"Saímos do mês das pessoas [agosto] e mudamo-nos para o mês das ondas", disse hoje à agência Lusa o promotor do evento, Eurico Gonçalves, explicando que a decisão é motivada pela pandemia, de forma a garantir que não haverá grandes concentrações de pessoas durante o festival, que junta surf, música e outras expressões artísticas.

O festival vai decorrer de 1 a 5 de outubro, num formato mais reduzido do que é habitual também devido à pandemia, afirmou.

Ao longo do Gliding Barnacles, vai haver a pintura de um mural de um dos armazéns de pesca na entrada da Praia do Cabedelo ("palco" principal do festival), um espetáculo de ‘video mapping' com projeção de ondas na cidade da Figueira da Foz, uma exposição de fotografia e demonstrações de surf clássico e noturno.

Para além destas propostas, o festival vai também dinamizar uma residência artística no Cabedelo de 25 de setembro a 5 de outubro, com 18 artistas ligados à fotografia, desenho, gravura e tipografia, cujas obras serão expostas na edição de 2021 e que serão apresentadas numa publicação, avançou.

Nessa residência artística, também participa a música Da Chick, que estará em criação e que deverá apresentar um concerto, num formato "limitado", afirmou Eurico Gonçalves.

Face ao contexto de pandemia, o festival vai privilegiar surfistas e artistas portugueses e internacionais a viver na Europa.