A nona edição do Festival Rescaldo, dedicada a valores emergentes e já consagrados, começa esta sexta-feira, 19 de fevereiro, em Lisboa, com iniciativas na Culturgest e na Galeria Zé dos Bois.

“Este ano a programação dedica-se não só à divulgação de valores emergentes, com o habitual destaque a inovadores talentos da música nacional, mas também ao coroar de artistas cujas carreiras se têm fortificado através da expansão e reconhecimento internacional”, afirma a organização em comunicado.

Um dos destaques é o concerto dos Black Bombaim, que partilham o palco com o saxofonista alemão Peter Brötzmann, no dia 26, na Culturgest.

“Apesar do salutar estatuto galopante da banda barcelense no circuito europeu e mundial da fação mais psicadélica do rock instrumental, a verdade é que Peter Brötzmann, soprador violentíssimo e decano do jazz mais explosivo que o mundo já conheceu, é figura maior em qualquer palco que pise, seja com que companhia for. Esta será, sem dúvida, uma noite muito especial”, afirma a organização.

O festival abre às 21:00, na Culturgest, com a guitarra elétrica de Filipe Felizardo, e termina no dia 27.

Do cartaz fazem ainda parte Shhpuma, que apresentará o seu mais recente álbum, “Volume IV – The Invading past and other dissolutions”, o duo Ozo, que junta o piano de Paulo Mesquita à bateria de Pedro Oliveira, o trio de cordas Timespine e Norberto Lobo, que atuam todos o palco da sala do Arco do Cego.

O cartaz na Galeria Zé dos Bois, ao Bairro Alto, abre no dia 25, com Acid Acid, numa noite em que atuam também os Plus Ultra.

Papaya, grupo composto por Ricardo Martins, ex-Lobster, na bateria, Óscar Silva, o senhor Jibóia, na guitarra, e Bráulio Amado, dos Adorno, na voz e baixo, apresentam no palco da Culturgest, no dia 26, “canções curtas e incisivas, num género que se aproxima do pós-punk com um certo ideal de tropicalismo”.

Três concertos, no dia 27, encerram o Festival, o dos portuenses HHY & The Macumbas, o projeto de Pedro Pestana, “Tren Go! Soundsystem”, e o dos Gala Drop, uma “banda de respeitável percurso musical de cerca de uma década de felizes reinvenções", "verdadeiros pontas-de-lança da mais aventureira e bem conseguida música a ser feita em Portugal”.