O festival mostra, desde 1994, os novos talentos da música portuguesa, tendo por aqui passado nomes como Ornatos Violeta, B Fachada, Noiserv, Capicua ou DJ Ride, numa competição que, este ano, percorre Portugal de norte a sul e que, chega, pela primeira vez, às ilhas portuguesas.

Fernando Alvim, organizador do festival, admite que “já há muito” que vinha “a perseguir este objetivo” de fazer com que “o Termómetro saísse do continente e que também visitasse as ilhas", porque acredita que "há também muita criatividade e muita produtividade tanto na Madeira como nos Açores”.

É por isso que, das novidades desta edição, como a participação de bandas internacionais, o radialista e apresentador “destacaria, mais do que isso, essa primeira chegada aos Açores e à Madeira”.

Sobre as bandas que vão atuar no festival, Fernando Alvim afirma que a organização investiga “imenso, durante vários meses, antes de fazer este festival e, em cada sítio”, há a “esperança de descobrir novos valores”.

A primeira sessão desta edição do festival acontece em 10 de novembro, no Coliseu Micaelense, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, sendo “a primeira vez que o Termómetro realiza uma sessão num coliseu”.

“Há três em Portugal, o do Porto, o de Lisboa e o Micaelense, e é a primeira vez que nós estamos num coliseu”, explica, admitindo que “isso não só alegra imenso, como também dá uma enorme responsabilidade”.

Segundo Fernando Alvim, a partir deste ano, é objetivo regressar “todas as vezes que forem possíveis aos Açores e à Madeira”.

No dia 10 de novembro sobem ao palco do Coliseu Micaelense Bluish, The FAQs e Burgueses, mas até 21 de dezembro muitos outros nomes irão atuar em nove cidades, de norte a sul do país, passando também pela Madeira.

No caso de Ponta Delgada, a sessão que abre o festival terá também uma festa depois da atuação das bandas.

Este ano foi reaberta a participação a bandas de toda a Europa e, aos 22 artistas portugueses, juntam-se duas bandas espanholas, uma belga, uma alemã e uma britânica.

Das 27 bandas que fazem parte do programa, cinco serão selecionadas para uma atuação final, em 12 de janeiro, no cinema São Jorge, em Lisboa, e o artista que aí se distinguir será premiado com um ‘videoclip’ e 20 horas de estúdio para gravação e terá, ainda, a oportunidade de atuar nos festivais NOS Alive, Bons Sons e nos Iberian Festival Awards.