The Shape of a Circle in the Dream of a Fish é um festival sobre “magia, ciência e sonhos de todos os seres”, decorre durante dois dias na Galeria da Biodiversidade do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, arrancando no dia 26 de novembro, às 15h15, com a performance “12 Dreams as Coral Hair”, de Yussef Agbo-Ola, de acordo com o dossiê de imprensa.

“The Shape of a Circle in the Dream of a Fish propõe-se a explorar o papel dos sonhos na nossa vida, com um programa que inclui conversas, debates, performances e concertos. Pensando os sonhos como visões concretas, como experiências que acontecem durante o sono e como zonas de fronteira, nas quais a reflexão consciente e o irracional coexistem, o festival congrega artistas, historiadores, cientistas e figuras da arquitetura e música de diferentes partes do mundo, a fim de partilharem os seus conhecimentos e histórias, celebrando o cruzamento entre ciência, magia e espiritualidade”, lê-se no comunicado de imprensa.

O cientista Alex Jordan, investigador principal no Departamento de Comportamento Coletivo do Instituto Max Planck, em Munique, apresenta no dia 26 de novembro, pelas 16h00, a palestra “A Fish’s Sense of Self” (“O sentido de si mesmo de um peixe”, em tradução livre do inglês).

No mesmo dia, o programa inclui ainda o filósofo e escritor italiano Federico Campagna para apresentar o tema “How to Dream Better” (“Como Sonhar Melhor”).

A historiadora especialista na figura do diabo Sophie Lunn-Rockliffe, da Universidade de Cambridge, vai falar sobre “almas irrequietas e corpos porosos”.

Entre os participantes incluem-se ainda Nicola S. Clayton, psicóloga e professora de Cognição Comparativa na Universidade de Cambridge, Onome Ekeh, escritora e ‘designer’ de ficção especulativa, Cru Encarnação, artista e ‘performer’, Hatis Noit, ‘performer’ vocal, e Rain Wu, artista e arquiteta.

O programa prevê uma sessão com filmes de Ben Rivers, Derek Jarman, Dominique Knowles, Himali Singh Soin, Mariana Caló e Francisco Queimadela, e Rosalind Fowler.

O festival é de entrada livre e tem curadoria de Lucia Pietroiusti e Filipa Ramos.

O nome do festival parte do facto do peixe-balão, no acasalamento, desenhar círculos ornamentais no fundo arenoso do mar, criando não só uma possível imagem para nós humanos, olhando de cima, mas também movimento, uma quase dança deste peixe.

As edições anteriores abordaram temas como consciência animal, humana e artificial, linguagem e comunicação entre espécies, diversidade interior, organismos coletivos, simbiose, inteligência e comunicação das plantas com o mundo vegetal e formas de erotismo, misticismo e cura, entre outros.