A competição conta com doze grupos, entre os quais o Cénico de Direito e o Grupo de Teatro de Letras, da Universidade de Lisboa, o Teatro Universitário do Porto, o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra e o Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC).

O Arte Grupo (ArTeC), também de Letras, o Tubo de Ensaios, da Faculdade de Farmácia, o Fc-Acto, da Faculdade de Ciências, o Teatro da Universidade Técnica e o Teatro Académico (todos da Universidade de Lisboa), o mISCuTEm - Grupo de Teatro do ISCTE-IUL, o Novo Núcleo de Teatro e o Grupo de Teatro da Nova são outras formações que se apresentam na secção competitiva.

Para esta secção, os grupos escolheram textos de García Lorca, Vladimir Maiakowsky, Oliver Py, Agatha Christie ou Marcantonio Del Carlo, como “A casa de Bernarda Alba”, “O percevejo”, a “Palavra” e criações coletivas, de que se destacam “Enfermidades, de Molière a Nós”, sobre textos do dramaturgo francês.

A secção “Mais FATAL”, não competitiva, conta com mais seis grupos - Teatro Académico de Leiria, Teatro da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (TUTRA), Sótão, do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, da Universidade do Porto, ULTIMACTO, da Faculdade de Psicologia e Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Grupo de Teatro Miguel Torga, da Faculdade de Ciências Médicas, da Nova, e os alunos do TEUC – para seis espetáculos, entre os quais, os clássicos “Frei Luís de Sousa”, de Almeida Garrett, e “As bodas de sangue”, de Lorca.

O FATAL conta ainda com seis trabalhos cénicos de outros seis grupos convidados, encenados a partir de textos de William Shakespeare, Heiner Muller e Garcia Lorca, entre outros.

O grupo espanhol de teatro, da Universidad de Castilla - La Mancha, com “Salem”, de Álvaro Arribas, e grupo Cerco, da Universidade Estatal do Rio Grande do Sul do Brasil, com “O Sobrado”, do escritor brasileiro Érico Veríssimo, são as companhias estrangeiras convidadas.

O grupo O Joelho vai apresentar “O mapa, Excelência”, de Gonçalo M. Tavares, o Projecto Experimental de Teatro da Escola de Artes, da Universidade de Évora, escolheu “Pedaços de Hamlet”, de Heiner Müller e William Shakespere, e o Grupo de Teatro dos Funcionários da Universidade de Lisboa, “Dona Rosinha, a Solteira”, de Federico García Lorca.

As representações serão seguidas de “uma conversa informal entre o público e os artistas”, como afirmou Dinis Costa da organização, pata “uma interação (...) sobre o espetáculo que acabou de acontecer”.

Os espetáculos realizar-se-ão no Teatro São Luiz/Sala Mário Viegas, no Teatro da Comuna, no Teatro do Bairro, no Auditório do Refeitório I e noutros espaços da Universidade de Lisboa.

Em paralelo ao festival, decorrem oficinas de Fotografia de Teatro e de adaptação da obra “O Continente”, de Érico Veríssimo.

A programação do festival foi apresentada hoje à tarde, na Reitoria da Universidade de Lisboa, durante a qual foi homenageado o Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra (GEFAC), fundado há 50 anos, no âmbito da Associação Académica de Coimbra, com o propósito de recolher diferentes manifestações das artes tradicionais, do canto e da música, às histórias de tradição oral.