Num momento de tensão social nos Estados Unidos, agudizada pela morte do afro-americano George Floyd, o álbum “Palo Alto” surge com outra ressonância.

O concerto decorreu em 1968, ano em que foram assassinados o ativista Martin Luther King Jr. e o senador Robert Kennedy, ano de “raiva e frustração” para os afro-americanos por causa da segregação racial, afirma a editora discográfica.

A convite de um estudante, Danny Scher, branco e judeu, Thelonious Monk aceitou tocar numa escola secundária de Palo Alto, “perante uma assistência multirracial de alunos e residentes”, escreve a publicação Pitchfork.

A Universal Music considera que, em 1968, o concerto ajudou “a unir temporariamente uma cidade dividida pelo racismo”.

As gravações desse concerto ficaram guardadas até hoje e o filho de Monk descreve-as como “um dos melhores registos ao vivo” do pianista, protagonista do bebop, que morreu em 1982.

“Palo Alto”, que sairá a 31 de julho, contém 47 minutos de um concerto de Thelonious Monk em quarteto, acompanhado pelo saxofonista Charlie Rouse, o contrabaixista Larry Gales e o baterista Ben Riley.

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