“O JazzNãoJazzPT pretende fomentar o desenvolvimento de criação artística, intercâmbio criativo, potenciando a relação de proximidade entre músicos e técnicos envolvidos com vista à apresentação do resultado final, um espetáculo ao vivo num casamento bucólico do ‘JazzNãoJazzPT’, o Jardim Botânico de Coimbra e o público”, salienta a organização, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

O espetáculo tem curadoria partilhada entre os músicos da banda Bardino e o jornalista e diretor do Rimas e Batidas, Rui Miguel Abreu, e almeja o “desenvolvimento futuro de projetos artísticos sustentáveis”.

O projeto assume também a necessidade de “uma nova abordagem e liberdade em comunhão com a natureza contrariando a não comunicação que outrora teimosamente existiu entre os géneros musicais juntando uma nova geração de músicos interessada em levar a música para o futuro”.

Num artigo publicado em dezembro de 2020, Rui Miguel Abreu salientava que há “uma nova geração de músicos interessada em levar o jazz para o futuro”, nos quais inclui os quatro projetos que vão atuar em Coimbra.

O jornalista notava que essa nova geração, com formação no Hot Clube ou em instituições similares, tem vindo a lançar música que “resulta bem mais de um olhar exterior lançado sobre o jazz do que o seu reverso, ou seja, de uma perspetiva fundada no jazz e lançada sobre linguagens”.

“O hip hop, as múltiplas cadências electrónicas, o funk, o rock e o r&b funcionam igualmente como condimentos de receitas de sabores diferenciados que têm contribuído para agitar a cena musical portuguesa contemporânea”, realçava Rui Miguel Abreu.

O espetáculo vai realizar-se pelas 16h30, tendo um número limitado de espectadores, sendo de livre acesso após levantamento prévio de bilhete.

Os bilhetes podem ser reservados através do email jazznaojazzpt@gmail.com, com levantamento no local no próprio dia ou no café Académico, na Praça da República.