As obras de João Bento, “Aquela velha questão do som e da imagem”, de Letícia Larín, “O Guarani (direita e esquerda)”, e de Mané, “Período Azul”, serão apresentadas no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado (MNAC), na exposição Loops.Lisboa, que é inaugurada a 29 de novembro, de acordo com a organização do Temps d’Images num comunicado hoje divulgado.

Na inauguração da mostra, que estará patente até 3 de fevereiro de 2019, será anunciado o vencedor da 4.ª edição do Loops.Lisboa, que receberá um prémio de dois mil euros.

As obras dos três artistas foram selecionadas de um total de 197 inscrições. O júri do concurso é composto por Emília Tavares (curadora do MNAC), Isabel Nogueira (historiadora e crítica de arte contemporânea) e Sandra Lischi (historiadora de arte e diretora artística da InVideo, Milano).

O prémio desafia os artistas a investigarem o ‘loop’ e a explorarem este mecanismo da imagem, através da linguagem do cinema e da 'vídeo-arte', criando obras inéditas.

Em edições anteriores, venceram esta competição os trabalhos "O Retrato de Ulisses", de João Cristóvão Leitão, em 2015, "Zootrope", de Tiago Rosa-Rosso Carvalhas, em 2016, e “Delphine Aprisionada”, de Ricardo Pinto Magalhães, no ano passado.

A 16.ª edição do Festival Temps d´Images, dedicado ao cruzamento da criação artística contemporânea, decorre até 02 de dezembro, apresentando sete estreias absolutas, entre espetáculos, concertos, exposições e cinema.

O festival decorre em vários espaços de Lisboa, entre os quais o Espaço Alkantara, a BLX - Biblioteca de Marvila, CAL, o Cinema Ideal, a Culturgest, o Museu de Arte Arquitetura e Tecnologia (MAAT), oPalácio Pancas Palha, o Teatro do Bairro e o Teatro Ibérico.

O Temps D’Images - que teve a sua origem no coração da Europa, em 2003, no âmbito de um projeto liderado pelo ARTE, canal europeu de cultura - é uma produção da Duplacena.