O juiz de Nova Iorque Gerald Lebovitz marcou uma audiência sobre o caso para 6 de setembro e ordenou que a casa de leilões Gotta Have Rock and Roll suspendesse o processo.
A estrela pop tinha interposto o pedido num tribunal de Nova Iorque esta terça-feira, um dia antes da casa Gotta Have Rock and Roll levar a leilão mais de 100 lotes. Só com a carta de Tupac, a casa esperava faturar cerca de 400 mil dólares.
Madonna garantiu que os objetos foram roubados por uma antiga amiga. "O facto de ter um estatuto de celebridade por causa do sucesso da minha carreira não significa que não tenha direito à privacidade e objetos muito íntimos", frisou a artista em comunicado.
A cantora afirmou que o leilão "supera os limites da decência" e que ficou a par da situação através da imprensa.
Grande parte da coleção aparece como proveniente da comerciante de arte Darlene Lutz. Madonna disse ao tribunal que Lutz era uma amiga próxima que teve acesso aos seus pertences quando a ajudou com a mudança da sua casa de Miami.
"Parece óbvio que a demandada Lutz traiu a minha confiança num esforço para obter as minhas coisas sem o meu conhecimento ou consentimento, e agora tenta tirar proveito ao vender ao público os meus objetos pessoais e comunicações particulares", disse Madonna.
"O facto de me ter tornado uma celebridade como resultado do sucesso da minha carreira não invalida o meu direito de manter a privacidade", acrescentou.
Entre os outros lotes que Madonna pediu para bloquear está uma carta a outro antigo amante, o ator John Enos. Na carta manuscrita do início dos anos 1990, Madonna diz invejar as carreiras da cantora Whitney Houston e da atriz Sharon Stone, assinalando que eram "terrivelmente medíocres".
Madonna também quer evitar que apareçam fitas de músicas não editadas e uma escova de cabelo. "Entendo que meu ADN poderia ser extraído de um dos meus fios de cabelo. É revoltante e muito ofensivo que o meu ADN possa ser leiloado", sublinhou Madonna.
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