Segundo a autarquia, a 27.ª edição desta iniciativa foi dedicada à modalidade de crónica, com o tema “Liberdade”.

O prémio contou com a participação de autores de Portugal, Itália e Brasil, que submeteram a concurso um total de 163 obras.

O 2.º prémio foi atribuído à obra “A Última Liberdade”, de Ana Marisa Gonçalves, também de Redondo, enquanto a obra “O Supremo”, de Marcos Campos, de Natal, no Brasil, conquistou o 3.º lugar.

Foram ainda atribuídas duas menções honrosas às obras “A Palavra Liberta”, de Suyá Carneiro Lóssio (Brasil), e “Em Paz”, de Giselle Fiorini Bohn (Brasil).

Nesta edição, foram atribuídos aos três primeiros classificados 750, 375 e 250 euros, respetivamente.

Instituída pelo Município de Redondo, através da biblioteca municipal, a iniciativa tem também a Junta de Freguesia de Redondo e o BPI como entidades parceiras.

A câmara pretende, com o prémio literário, homenagear a memória do escritor e professor Hernâni Cidade, natural da vila, e "estimular a criatividade literária entre jovens e adultos".

Ensaísta e investigador, Hernâni António Cidade, doutorado em Filologia Românica, foi professor de liceu e das faculdades de Letras do Porto e de Lisboa.

Dotado de grande erudição, Hernâni Cidade contribuiu para o estudo da história da cultura e da literatura portuguesa, da qual é considerado um grande especialista, tendo-se notabilizado pelos seus ensaios sobre Camões.

Colaborador de A Águia, Seara Nova e do Primeiro de Janeiro, entre outros títulos da imprensa periódica, codirigiu o Diário Liberal e deixou o seu nome ligado à fundação da Colóquio: Revista de Artes e Letras e da Colóquio/Letras.

Hernâni Cidade nasceu em Redondo, em 1887, e morreu em Évora, em 1975.