Em comunicado, Pedro Adão e Silva afirmou que Silviano Santiago, de 86 anos, tem "uma visão ampla e abrangente sobre o que é a Cultura, materializada em reflexões sobre múltiplos domínios, desde Machado de Assis aos estudos culturais, Caetano Veloso e o Tropicalismo".

O ministro da Cultura sublinhou que o Prémio Camões, instituído em 1988 pelos governos de Portugal e Brasil, "tem o mérito de estimular o interesse pela literatura em língua portuguesa, fomentar o reconhecimento mútuo e incentivar à leitura dos autores da lusofonia para além das fronteiras do país de origem do premiado".

De acordo com a base de dados pública da Biblioteca Nacional de Portugal, não há qualquer obra de Silviano Santiago publicada em Portugal.

Silviano Santiago, ensaísta, romancista e contista, venceu a 34.ª edição do Prémio Camões.

O júri foi constituído por Abel Barros Baptista, Ana Maria Martinho, Inocência Mata, Jorge Alves de Lima, Raúl Gouveia Fernandes e Teresa Manjate.

Em 2021, o Prémio Camões foi atribuído à escritora moçambicana Paulina Chiziane.