O monólogo “Giosefine” estreia-se no próximo dia 17, no Complejo Teatral de Buenos Aires, na Argentina, onde estará em cena até ao dia 28.
Trata-se da estreia mundial em castelhano deste monólogo baseado na narrativa "Carta de Casablanca", do livro "O jogo do reverso", de António Tabucchi (1943-2012), estando previsto a sua apresentação em 2017 em Lisboa, disse Mísia à agência Lusa.
“‘Giosefine’ está pensada para ser representada em quatro línguas: português - espero apresentar em 2017 em Lisboa esta peça -, e ainda em francês e italiano, além do espanhol”, disse Mísia.
Mísia estreou-se em teatro em 2013, no Centro da Malaposta, em Olival Basto, nos arredores de Lisboa, na peça "O matadouro invisível", de Karin Serres, numa encenação de José Martins.
“‘Giosefine’ é a história de um transexual que escreve uma carta à irmã, desde Casablanca, cidade onde as primeiras operações de mudança de sexo costumavam efetuar-se”, contou Mísia à Lusa.
"Sinto Giosefine como um duplo salto mortal entre géneros. Da música ao teatro, de homem a mulher, tento explorar novas identidades artísticas e pessoais, investigando dentro de mim”, disse a artista.
“Saio da minha zona de conforto como intérprete musical, arriscando outros universos como faz a própria personagem de Giosefine”, rematou a criadora de “O manto da rainha”.
Este projeto faz parte do Festival Temps d'Images Lisboa. O responsável pelo desenho de luzes é Pedro Leston, o maestro Fabrizio Romano, que tem acompanhado Mísia, é o director musical da peça, e os figurinos foram desenhados por Maria Gonzaga.
No passado dia 03, Mísia abriu o Festival de Gordes, no sudeste de França, na região de Vaucluse, e está a preparar para o próximo outono a celebração dos seus 25 anos de carreira discográfica.
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