Estes são dois dos sete artistas que a organização do FMM de Sines anunciou hoje, para a 18.ª edição do FMM de Sines, marcado de 22 e 30 de julho, e que representam "os caminhos alternativos da nova música sul-americana".

Alibombo é um projeto de percussão nascido em 2009, em Medellín, pela mão dos percussionistas Davide Colorado e Lucas Jaramillo. A partir da reciclagem de desperdícios, os dois músicos criam novos ritmos, sem esquecerem as músicas tradicionais colombianas.

Os Bixiga 70, formados na melhor tradição das orquestras africanas, como os Afrika 70, de Fela Kuti - refere a organização do festival -, são compostos por dez músicos que espelham a diversidade musical e cultural de São Paulo. Na música deste grupo há samba, candomblé, música mandinga guineense e cumbia.

No FMM de Sines estarão ainda outros dois nomes brasileiros: os Graveola, que estiveram em Sines, em 2010, que regressam a Portugal para fechar uma digressão europeia, e BNegão, ex-Planet Hemp, e que faz agora parte dos Seletores de Frequência, grupo que pratica um "rap futurista", influenciado por Tom Zé.

De regresso ao festival de Sines, onde esteve em 2011 com o supergrupo Congotronics vs Rockers, estará também a cantora argentina Juana Molina.

Além de Alibombo, da Colômbia viajarão ainda os Los Pirañas, trio experimental e psicadélico, e os Systema Solar, um "coletivo músico-visual da região Caribe, especializado nas vibrações afrocaribenhas".

O Festival Músicas do Mundo de Sines, que é organizado pela câmara municipal, tinha já anunciado, para o cartaz de 2016, as presenças de Billy Bragg, The Unthanks e The Comet is Coming, todos do Reino Unido.