O Porto recebe no domingo, 25 de outubro, dois eventos culturais de apoio aos refugiados, um no Hard Club, para onde estão previstas nove horas de música com 25 projetos e outro com sons mais clássicos, na Casa da Música.

No primeiro palco vai estar, entre as 16h00 e as 01h00, o concerto “bomPorto”, com jazz, fado, música africana, eletrónica, drum’n’bass, folk, soul, rock, pop, rap e hip hop” ao longo de “nove horas ininterruptas” de música, anunciou a editora discográfica Sister Ray, organizadora da iniciativa.

O outro espetáculo, marcado para as 18h00, conta com a atuação do Coro da Casa da Música a interpretar peças dos artistas Claude Debussy, Paul Hindemith, Elliot Carter, Bernd Franke e Maurice Ravel.

Nesta organização solidária da Fundação Casa da Música, “para apoiar os refugiados do Médio Oriente e do Norte de África”, os bilhetes custam 10 euros e a “receita integral vai ser entregue à Comissão Portuguesa para os Refugiados”

No Hard Club, a entrada nas salas 1 e 2 é permitida mediante o pagamento de “um mínimo de 10 euros” e as receitas de bilheteira revertem, “na íntegra, para o Conselho Português para os Refugiados”.

Ana Deus, Alex FX, Blind Zero, Carbon com emmy Curl, Peixe e Manuel Molarinho, Carla Starla, Desligado, Eat Bear, Fat Cap, Ghosts of Port Royal, H2O, Helena Sarmento, José Valente ou Kiko & the Jazz Refugees são alguns dos artistas que vão atuar no Hard Club.

Malcontent, Marquês Jam Trio, Mundo Secreto, O Incrível Homem Bomba, Olavo Lüpia, Old Jerusalem, Our New Lie, Peter De Cuyper, Plax Vaz & Kriol’Art, Rated With An X, The Weatherman e The Wild Booze são outros dos nomes que se apresentam “contra o racismo e contra a xenofobia, pela compreensão, pela generosidade e pela fraternidade sem distinções”.

Quanto à Casa da Música, o compositor alemão Bernd Franke ”é uma figura central” no programa “com um surpreendente conjunto de madrigais sobre textos de Rilke”.

“A poesia do grande escritor alemão está igualmente em destaque num conjunto de canções de Paul Hindemith. A música coral de Debussy, Carter e Ravel completa um programa de inegável beleza e onde sobressaem ecos surpreendentes da grande tradição coral do renascimento e do período de ouro da polifonia”, acrescenta a instituição.