Yann Martel, naturalizado canadiano, nasceu há 52 anos, em Salamanca, Espanha, e idealizou esta obra, que tem como cenário Portugal, aos 20 anos, segundo a editora portuguesa.

A narrativa desenvolve-se em diferentes momentos. Num primeiro, em Lisboa, em 1904, o jovem Tomás descobre um diário antigo em que é mencionado um artefacto extraordinário, que poderá redefinir a história e, ao volante de um dos primeiros automóveis da Europa, aventura-se pelo país em busca deste objeto.

Trinta e cinco anos depois, em Bragança, um patologista, leitor assíduo dos policiais de Agatha Christie, “vê-se enredado num mistério que é consequência da demanda que Tomás levara a cabo”, adianta a editora em comunicado.

Décadas mais tarde, um senador canadiano refugia-se numa aldeia no norte de Portugal, após a morte da mulher, trazendo um companheiro invulgar, um chimpanzé, e “eis que é desvendado, por fim, um mistério com cem anos”.

A editora realça que este novo romance de Yann Martel “explora com mestria questões prementes da condição humana, com humor e surpresas”.

O autor “leva-nos numa viagem pelo Portugal do século passado, que é também uma viagem interior”.

O romance “A vida de Pi”, publicado em mais de 50 países, incluindo Portugal, pela Presença, valeu ao autor o Man Booker Prize e foi adaptado ao cinema pelo realizador Ang Lee.

Do autor está também publicado em Portugal “Beatriz e Virgílio”,

Segundo a editora portuguesa, os direitos de “As altas montanhas de Portugal”, encontram-se “já vendidos para vários países”.