
Em comunicado, o grupo composto por oito elementos anunciou que vai desenvolver novas oficinas de trabalho, agora sobre escrita humorística, cujo conteúdo se repartirá por 17 temas, entre os quais o que é escrita de humor, o que a distingue das outras, o autor de humor ou a sua evolução desde o contador de anedotas pré-histórico ao moderno comediante.
Recuperar os “Passeios Mistério”, uma iniciativa dos Parodiantes de Lisboa, é outro dos objetivos, assim como o desenvolvimento, no âmbito cultural e recreativo, “de uma ´web-rádio` com pré-lançamento para transmissão por cabo”, acrescenta uma nota dos Novos Parodiantes.
Ana Ribeiro, Hugo Saraiva, João Canto e Castro, Tiago Peralta, Maria Duarte, Sílvia Bacalhau, Sofia Pêgo e Vitória Figueira compõem a equipa, que atualmente trabalha com mais de 60 rádios em FM do continente, dos Açores e da Madeira e também com algumas ‘web-rádios’, acrescenta a nota.
Tertúlias, participação em oficinas e um passatempo intitulado “O mais bem disposto” constam das iniciativas realizadas pelos Novos Parodiantes, grupo formado em 01 de setembro de 1997, depois de, em março do mesmo ano, o grupo original ter, por iniciativa de Rui Andrade, um dos fundadores, encerrado a atividade quando o projeto completou 50 anos.
“Dar continuidade a um projeto histórico e único no panorama radiofónico” como foi o dos Parodiantes de Lisboa foi a base da fundação do novo grupo, acrescenta o comunicado do coletivo que está presente na internet em www.parodiantes.com.
Os Parodiantes de Lisboa foram fundados em 18 de março de 1947, na sequência do encerramento do jornal humorístico A Bomba.
Ferro Rodrigues, Santos Fernando, Mário de Meneses, Mário Ceia, Manuel Puga, José Andrade e Rui Andrade foram alguns dos fundadores do coletivo, cujo nome terá sido baseado numa companhia de teatro fundada em 1944 pelo realizador de cinema António Lopes Ribeiro (1908-1995) e pelo seu irmão Francisco Ribeiro (1891-1984), ator e diretor de cena conhecido como Ribeirinho.
"Parada da Paródia" foi o primeiro programa desenvolvido e apresentado pelos Parodiantes de Lisboa, que era transmitido na então Rádio Peninsular instalada na Ria Voz do Operário.
O grupo aventurou-se, depois, em novas produções radiofónicas, nos então Emissores Associados de Lisboa.
“Graça com todos”, transmitidos pelo então Rádio Clube Português, foi o programa que consagrou ao coletivo.
"Vira o Disco", "Radio-novelo", "Teatro Trágico", "Entre as dez e as onze" e “PBX”, este último com Carlos Cruz e Fialho Gouveia, e transmitido na Rádio Renascença, foram outros dos programas assinados pelos Parodiantes de Lisboa.
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