“Este ano vão estar em palco seis projetos muito ecléticos, muito diferentes uns dos outros, são projetos portugueses e, acima de tudo, têm muita qualidade musical”, disse o diretor do CAEP, Joaquim Ribeiro, em declarações à agência Lusa.

O evento, agendado para sexta-feira e sábado em Portalegre, passou recentemente pelo Teatro Municipal da Guarda, numa parceria que tem vindo a ser desenvolvida nos últimos anos entre estas duas entidades culturais.

Madalena Palmeirim, Captain Boy, Till Sunday Pirate, Victor Torpedo e Vera Mahsati, Maria Casal e Paulo Bastos são os seis protagonistas que vão pisar o palco do CAEP, estando os concertos agendados para os dois dias a partir das 21h30.

“O festival volta a contar só com a presença de músicos portugueses por causa das questões da COVID-19, das viagens. O festival é programado com muitos meses de antecedência e, na altura que estávamos a fazer o alinhamento, não tínhamos a certeza se ia estar tudo bem, não quisemos arriscar para não haver desistências à última da hora ou cancelamentos”, justificou.

Joaquim Ribeiro fez ainda questão de explicar que a edição deste ano do One Man Band Fest vai “fugir” ao perfil das primeiras edições, onde a aposta passava por um estilo de música “mais de rua, mais americano”.

De acordo com o diretor do CAEP, à medida que o festival foi evoluindo foram feitas “retificações e algumas mudanças” no alinhamento do festival, que “fogem” a essa linha de origem do evento.

“Está [presente edição] um programa bastante equilibrado, com artistas de diferentes percursos, diferentes estilos, sempre com um mote principal que é sempre um músico sozinho em palco”, disse.

O primeiro dia do festival vai contar com três espetáculos a cargo de Captain Boy, Madalena Palmeirim e Til Sunday Pirate, estando anunciados para sábado os concertos com Victor Torpedo e Vera Mahsati, seguindo-se Maria Casal e Paulo Bastos.

Os concertos agendados para o CAEP têm um custo diário de três euros.