A orquestra, dirigida por Pedro Amaral, seu maestro titular desde janeiro, e diretor artístico desde 2013, estreia uma peça do compositor polaco Krzysztof Penderecki, de 84 anos, artista associado da atual temporada, tendo como solista um dos músicos do DSCH-Schostakovich Ensemble, agrupamento associado da temporada. Será ainda escutado o Concerto para Orquestra, de Béla Bartók (1881-1945).
Em junho último, quando da apresentação da atual temporada, o diretor executivo da Associação Música, Educação e Cultura (AMEC), que tuela a OML, António Mega Ferreira, realçou o “crescimento constante de público” da OML, que se tem registado.
Em declarações à agência Lusa, Mega Ferreira, sem citar números, afirmou: “Nós temos dados que nos mostram que o número de espetadores tem vindo a aumentar de temporada para temporada”.
Além do decano dos compositores polacos, outros artistas convidados são o DSCH-Schostakovich Ensemble, cujo diretor artístico é o pianista Filipe Pinto-Ribeiro, e o artista plástico Pedro Proença, autor dos vários cartazes que ilustram a temporada.
Desde 2013/14, que a OML conta com artistas convidados com os quais trabalha. Em 2017/18, tiveram esse estatuto o violoncelista Pavel Gomziakov, o compositor Magnus Lindberg e o fotógrafo Joel Santos.
A programação de 2018/19, orientada em três eixos - Temporada Barroca, Sinfónica e Clássica - tem previsto, entre outros projetos, em dezembro, um concerto em memória do escritor José Saramago (1922-2010), que foi distinguido há 20 anos com o Nobel da Literatura.
O compositor e maestro Krzysztof Penderecki dirigirá a OML em junho do próximo ano.
Em novembro, estará também em Lisboa. A Polónia será uma presença regular na temporada da OML, no âmbito do centenário da independência, em 1918, que será comemorada no concerto de 18 de novembro, no CCB, dirigido por Penderecki, que contará com a participação do Coro da Rádio Polaca.
António Mega Ferreira disse que Penderecki é “dos compositores [contemporâneos], o que tem a mais longa presença, de forma regular, nas salas portuguesas, pelo menos desde a década de 1970”. Ao longo da temporada, a OML vai interpretar várias peças do compositor.
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