O anúncio foi feito por aquela academia, num comunicado em que acrescenta que o disco inclui vinte faixas, sendo “Tempo di ‘Berceuse’” I e II, e as três peças do ciclo "Românticas" gravadas pela primeira vez a nível mundial.

O álbum foi gravado nos estúdios da Casa da Arquitetura, em Matosinhos.

A sua apresentação ao vivo naquela cidade, assinalando os 150 anos do nascimento de Óscar da Silva, foi adiada para 2021 devido à pandemia.

O professor da UMinho está já a preparar um novo disco com obras de Óscar da Silva, que deixou um amplo legado para piano.

Pipa lançou recentemente um disco com obras do português Jose Vianna da Motta e outro com obras do polaco Philipp Scharwenka, prevendo-se para 2021-2022 um segundo volume de Scharwenka e de Óscar da Silva.

Luís Pipa nasceu na Figueira da Foz e vive em Afife, Viana do Castelo.

Diplomou-se em piano no Conservatório de Música do Porto, fez o mestrado em Estudos de Performance na Universidade de Reading, o doutoramento em Performance pela Universidade de Leeds (ambas no Reino Unido) e estudou na Academia Superior de Música e Artes Dramáticas de Viena (Áustria).

É professor do Departamento de Música do Instituto de Letras e Ciências Humanas da UMinho, investigador do Giartes/Centro de Estudos Humanísticos da UMinho e vice-presidente da Associação Europeia de Professores de Piano (EPTA).

A sua carreira como pianista a solo e com maestros/orquestras inclui estreias mundiais de obras de Luiz Costa, Rigaud ou Bochmann e concertos em cidades como Oslo, Amesterdão, Helsínquia e La Valetta.

As suas gravações abarcam composições próprias e reportório desde o barroco ao século XX, como Mozart, Carlos Seixas ou Debussy.