Num comunicado enviado à agência Lusa, a organização do festival, que vai decorrer num espaço ao ar livre na Matinha, destaca, entre dezenas de espetáculos, as atuações de “artistas nacionais como Plutónio, Pongo, Ana Moura, Dino D’Santiago, Julinho KSD ou Nenny e artistas internacionais de renome como Slum Village, The Alchemist ou Emir Kusturica & the No Smoking Orchestra, num programa com muito mais para descobrir”.
O cartaz inclui ainda, entre outros, Jorge Palma, Pedro Mafama, Toty Sa’Med, Prétu, David Bruno, PAUS, Shaka Lion, Ricardo Toscano, Holly, Fogo Fogo, DJ Ride, Eu.Clides, Cancro, Jon Luz, Batucadeiras Finka Pé e Batida, com o projeto IKOQWE.
O festival, “celebrando a diversidade de expressões artísticas e culturais, vai também contar com uma programação robusta de artes visuais, instalações, exposições, cinema e conversas”.
A lista de artistas visuais convidados para esta edição inclui Pedro Podre, Obey Sktr, Escif, Nuno Viegas, Raquel Belli e Mariana a Miserável.
Nesta edição, as ‘Talks’ (conversas, em português), com curadoria do investigador António Brito Guterres, “centram o seu programa nos valores do Festival, abordando questões fundamentais da cultura urbana contemporânea numa discussão aberta e plural”.
As ‘Talks’ serão sobre “Laboratórios Vivos de Descarbonização”, no dia 7 de outubro, “Territórios como Pertença: Desigualdades e Capital Humano”, no dia 8, “O Papel da Arte e da Cultura na Agenda 2030”, dia 9, e “AMOR: Cuidar de Quem Cuida”, no dia 10.
Este ano, salienta a organização, o Iminente “pretende aproximar as comunidades aos seus territórios e à produção artística contemporânea, cruzando tendências do ‘mainstream’ com movimentos emergentes, exibindo toda a riqueza e complexidade da cultura urbana”.
Neste âmbito, destaca-se a exposição dos resultados das oficinas com comunidades, que se iniciaram em junho e terminam este mês em quatro bairros de Lisboa, em parceria com a Fundação Aga Khan, Quinta do Lavrado, PER11 (Alta de Lisboa), Bairro do Rego e Quinta do Loureiro.
A organização do Iminente convidou 16 autores de várias áreas, entre as quais artes plásticas, música, arquitetura, design, performance e cinema.
Entre os autores convidados estão Tristany, na música, Pedro Pinho e Luísa Homem, no cinema, Herberto Smith, Bruno Mantraste e Confere, nas artes visuais, e El Warcha -Atelier Social e Comunitário, Furo - Atelier Arquitetura, coletivo E-DA / Ensaios & Diálogos Associação, e Coletivo Warehouse, na área da arquitetura.
Os bilhetes para o Festival Iminente, coorganizado com a Câmara Municipal de Lisboa, têm um custo de 18 euros (diário) e 55 euros (passe) e estão à venda a partir de hoje.
A lotação é limitada a 2.500 por dia.
Ainda antes de acolher o festival, o recinto será transformado no Iminente Drive-in, entre 29 de setembro e 2 de outubro, um programa de cinema “especialmente comissariado pelo Iminente e Vhils para acolher filmes seminais das expressões da cultura urbana”.
A programação do Iminente Drive-In será anunciada em breve.
O Festival Iminente, que junta música e artes visuais e tem Alexandre Farto (Vhils) como um dos fundadores, realizou-se pela primeira vez em Oeiras, em 2016, cidade à qual regressou no ano seguinte. Após duas edições em Oeiras, em 2018 o Iminente mudou-se para Lisboa, para o Panorâmico de Monsanto, onde voltou a realizar-se em 2019.
No ano passado, a pandemia da covid-19 transformou-o na Oficina Iminente, uma residência artística que decorreu durante dez dias de setembro, também no Panorâmico de Monsanto, e com o público a fazer parte do processo criativo.
Também no ano passado, mas em março, quando Portugal vivia o primeiro confinamento, o Iminente teve uma edição online, com conversa, música, performance, dança e ‘live painting’ (pintura ao vivo), com o valor dos bilhetes a reverter para dois hospitais de referência no tratamento do novo coronavírus em Portugal – Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e de São João, no Porto.
O festival angariou 25.975 euros para os dois hospitais.
Além disso, Em 2017 e 2018, o festival teve também lugar em Londres. Em 2019, foi a vez de Xangai acolher, em março, um 'showcase' do festival, que em maio do mesmo ano se realizou pela primeira vez no Rio de Janeiro.
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