De acordo com o agenciamento da artista, num comunicado hoje divulgado, o início da digressão decorreu em Bruxelas e prossegue no dia 11 de setembro com uma data em Portugal, no Sound Flower Fest, em Valada, no Cartaxo.

Pongo atua depois em França, em Boulougne sur Mer (no dia 18 de setembro), Le Mans (23 de setembro) e Sannois (24 de setembro), e em Espanha, em Valência (2 de outubro), voltando a Portugal, com um concerto em Lisboa, no festival Iminente (7 de outubro).

Em outubro, a cantora tem ainda espetáculos marcados na Bélgica (em Liège a 9 de outubro), antes de voltar a França (16 outubro em Champs du Tarentaine, 20 outubro em St Nazaire, 22 outubro em Gentilly, 23 outubro em Fontenay le Comte e 29 outubro em Haguenau), passar por Espanha (27 de outubro em Vigo) e regressar a Portugal (28 de outubro no Porto, no Womex).

A carreira de Pongo na música começou aos 15 anos, quando deu voz ao tema “Kalemba (Wegue Wegue)”, dos Buraka Som Sistema.

A ligação aos Buraka Som Sistema acabou por durar “cerca de dois anos e meio”. “Foi importante esta fase prematura, para fazer de mim o que eu sou agora com o meu projeto”, referiu em entrevista à Lusa em fevereiro de 2020.

Depois disso, entrou “na luta, independente”, a tentar vingar a solo. Pelo caminho, aprendeu “muito” e levou “muitas rasteiras”.

“Isso levou uns oito, nove anos ali na ‘batida’, ‘a ralar’, até que finalmente tive oportunidade de conhecer o meu produtor de França”, contou na altura.

Em 2019 editou o primeiro EP a solo, “Baia”, e no ano passado o segundo, “Uwa”, editado pela Caroline International.

Pongo entrou no 'radar' de vários meios internacionais, como a publicação NME, que a colocou na lista de cem novos artistas que iriam marcar 2020, e a estação BBC Radio 6 Music, que incluiu temas de Pongo na sua playlist.

No ano passado foi uma das vencedoras dos prémios Music Moves Europe, que distinguem artistas emergentes representantes do “som europeu de hoje e de amanhã”.

Nascida em Angola, Pongo mudou-se para Portugal na infância. O gosto pela música e pela dança deve-o à família.

Pongo confessa que teve “dificuldade em criar uma identidade” para o estilo de música que faz, mas acabou por concluir que “é uma mistura de tudo um pouco”, que inclui o que fazia com os Buraka, “que é a evolução, a inovação do kuduro, de um som a partir de Angola, misturado com os ritmos europeus, a eletrónica, a que eles chamaram kuduro progressivo”.