"É o rei da fusão do punk e do soul com a pop. É sempre triste saber que se perdeu uma grande figura, um grande músico. Era uma estrela", afirmou à Lusa o músico e produtor Tiago Novo, que assina como New Max e faz parte dos Expensive Soul.

Carlão recordou o “excelente músico, multi-intrumentista”, que “marcou, não só pela música, mas também pela postura, a maneira de estar”. “E, nos últimos anos, também pela rebelião contra os poderes instituídos que são as editoras. Foi uma pessoa que sempre seguiu a sua liberdade artística”, disse à Lusa.

O músico e compositor norte-americano Prince morreu hoje, aos 57 anos, revelou o sítio de notícias norte-americano TMZ, tendo a informação sido confirmada pela agente do cantor.

Carlão, que agora atua a solo mas fez parte dos Da Weasel e de Os Dias da Raiva, teve "a felicidade” de ver Prince ao vivo em Portugal, no estádio de Alvalade em 1993, “na altura dos New Power Generation”.

O músico assume não ter sido influenciado diretamente pelo trabalho de Prince, mas admite haver muita coisa que não estaria no que faz “se não fossem músicos daquele calibre”.

Tiago Novo lembrou os concertos que Prince deu, em 1998, em nome próprio, no antigo Pavilhão Atlântico, em Lisboa, e em 2010, no festival Super Rock Super Rock.

"Tenho discos, vi concertos, até tive o privilégio de ter participado numa jam session no Lux, uma coisa privada a seguir ao concerto de 1998. Foi inovador em palco, em vídeo. É um artista completo", afirmou New Max.

Nascido em Minneapolis, em 1958, Prince Rogers Nelson era considerado um dos nomes mais influentes da música pop, citado por dezenas de artistas pelo talento e capacidade criativa, abrangendo diversos estilos musicais, em particular soul, funk e R&B.