David Guillod, um produtor de Hollywood que estava em liberdade sob fiança após ter sido acusado por quatro mulheres de violação, agressão sexual e sequestro, foi preso novamente sob uma nova acusação de agressão sexual, informou a polícia de Los Angeles.

O produtor executivo de filmes de sucesso como "Atomic Blonde" e o recente "Tyler Rake: Operação de Resgate" encontrava-se sob custódia esta quinta-feira (29) depois de ter sido detido no dia anterior na sua casa, em Los Angeles.

"A 21 de outubro de 2020, uma vítima feminina cuja identidade é protegida por sigilo relatou ter sido abusada sexualmente por Guillod durante uma reunião noturna, informou um comunicado do Departamento de Polícia da cidade (LAPD).

Guillod, de 53 anos, é o mais novo grande nome de Hollywood na mira do movimento #MeToo, que fez com que o magnata da indústria cinematográfica Harvey Weinstein fosse sentenciado a uma pena de 23 anos de prisão por violação e agressão sexual em março.

Em junho, os promotores de Santa Bárbara anunciaram que Guillod responde por 11 acusações criminais relacionados com incidentes ocorridos em 2012. Se condenado, pode receber a pena máxima de prisão perpétua.

Em junho, Guillod declarou-se inocente das acusações. Esta quinta-feira, o seu advogado não respondeu imediatamente ao pedido da agência AFP para comentar o assunto.

As acusações anteriores contra Guillod incluem o alegado sequestro e violação de uma mulher em Santa Bárbara em 2014, durante um passeio pela região vinícola da Califórnia, reportou o Los Angeles Times.

Guillod foi publicamente acusado de agressão sexual pela atriz de "Ted", Jessica Barth, que relatou que o produtor a teria drogado durante um encontro em 2012.

Em 2017, Barth veio a público com a acusação, após o surgimento do movimento #MeToo e ter sido contactada por outra atriz que tinha uma história semelhante.

Pelo menos 20 homens da indústria do entretenimento fazem parte de um grupo de trabalho do promotor de Los Angeles, criado após o surgimento do #MeToo, segundo relatórios.

Harvey Weinstein, que foi condenado por violação em Nova Iorque e sentenciado a 23 anos de prisão, foi acusado de agredir sexualmente mais cinco mulheres em Los Angeles, numa acusação à parte.

Também foram apresentadas na quarta-feira sete acusações de agressão sexual, incluindo várias alegada violações, contra a estrela do cinema pornográfico Ron Jeremy, por casos ocorridos a partir de 1996 e envolvendo seis mulheres.

Jeremy enfrenta agora acusações referentes a um total de 23 vítimas, incluindo uma que tinha 15 anos no momento da alegada agressão e, segundo os promotores, pode ser condenado a 330 anos de prisão perpétua.

Este nega as acusações e diz que os casos foram consensuais.

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