Em comunicado, o S. Carlos refere que as comemorações são estruturadas em dois eixos – o teatro lírico e o edifício classificado como monumento nacional – e que serão apresentadas nos canais digitais do teatro no âmbito da iniciativa #SãoCarlosEmSuaCasa.
Neste âmbito, o S. Carlos transmite, na sexta-feira breves excertos das óperas apresentadas nesta temporada: “La forza del destino”, de Giuseppe Verdi, “Orfeo ed Euridice”, de Chrisoph Willibald Gluck, e “Maria Stuarda”, de Gaetano Donizetti.
O S. Carlos recordará ainda dois documentários produzidos pela RTP, um de 1974 e outro de 2017, ambos centrados no edifício do Teatro, seus espaços, funcionamento e história.
Também o podcast diário integrado na iniciativa #SãoCarlosEmSuaCasa será dedicado ao edifício e à sua história, neste caso, ao 1.º Barão de Quintela e ao 1.º Conde de Farrobo, personalidades fulcrais na construção e primeiros anos de gestão do Teatro.
O Teatro Nacional de São Carlos foi inaugurado em 30 de junho de 1793 e mantém-se atualmente como o único teatro nacional vocacionado para a produção e apresentação de ópera e de música coral e sinfónica.
O edifício foi projetado pelo arquiteto José da Costa e Silva (1747-1819), apresenta características neoclássicas e trata-se de uma referência para a história da arquitetura portuguesa. Está classificado como monumento nacional desde março de 1996.
O conselho de administração do Organismo de Produção Artística (OPART), que gere o S. Carlos e a Companhia Nacional de Bailado (CNB), lamenta ainda a morte de Mário Ernesto dos Santos Moreau, nascido em 1926 e que morreu hoje.
A vida e obra do médico fica “marcada precisamente pelo trabalho de agregação e divulgação da memória do Teatro Lírico Português”, refere o conselho de administração do OPART.
O organismo apresenta condolências aos familiares e amigos do médico que, além de ter sido diretor-geral do S. Carlos, não deixou por mãos alheias os "seus" cantores portugueses a quem dedicou os três volumes da obra “Cantores de Ópera Portugueses”. “Coliseu dos Recreios – um século de história” e as biografias de Luísa Todi, Maurício Bensaúde e do seu amigo Tomás Alcaide constam também da bibliografia do médico.
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