"Adicionámos ao cartaz os Sheer Mag [na foto], uma banda de Filadélfia - um projeto super importante, no rock feito hoje em dia nos Estados Unidos -, os 10000 Russos, que são um dos projetos revelação de rock psicadélico português, e o Gonçalo, que é um músico que tocou na primeira edição do Tremor, a solo, e que entretanto acaba de lançar um disco novo e que vem apresentá-lo aqui ao Tremor”, adiantou António Pedro Lopes, da organização do festival açoriano.
Falando em conferência de imprensa, em Ponta Delgada, a organização indicou que o cartaz deste ano do Tremor tem "mais de 40 concertos e cerca de dez residências artísticas", destacando-se ainda a presença do Lava Jazz Quinteto e um espetáculo inédito entre O Gringo Sou Eu e a Escola de Música de Rabo de Peixe.
António Pedro Lopes lembra que o Tremor “tenta espalhar-se por todo o lado”, e este ano, pela primeira vez, vai estender-se à Ribeira Grande, admitindo a possibilidade de um dia levar o festival a outras ilhas dos Açores.
“Nós já tentámos, não conseguimos. O Tremor acontece no início do ano e, portanto, muitos orçamentos estão em definição ainda nessa altura (…) O Tremor começa por ser em Ponta Delgada, para depois se irradiar para a ilha toda”, disse.
A edição deste ano do Tremor tem já, a cerca de um mês do evento, os bilhetes de 25 euros esgotados, estando disponíveis apenas bilhetes a 35 euros.
"Está metade do festival vendido. O festival leva 1500 pessoas por dia, a maior parte dos bilhetes foi vendida 'online', ou seja, 90% das pessoas é de fora" de São Miguel, sublinhou Luís Banrezes, também da organização.
Os palcos do Tremor espalham-se por vários locais na ilha de São Miguel, nomeadamente na Galeria Fonseca Macedo, auditório Luís de Camões, Teatro Micaelense, Arco 8, Coliseu Micaelense e Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas. Haverá ainda “três palcos-surpresa” e dois “trilhos-surpresa”.
Nomes internacionais como Boogarins, Mdou Moctar, Mykki Blanco ou The Mauskovic Dance Band, e figuras da música nacional como Três Tristes Tigres, Ermo, Dead Combo ou The Parkinsons são alguns outros nomes já confirmados para a edição deste ano do festival açoriano.
Segundo a organização, em 2018, o Tremor pretende reforçar a sua posição "como palco por excelência para a experiência musical no centro do Atlântico".
O cartaz volta a "desenhar uma programação interdisciplinar de concertos surpresa em locais inesperados da ilha, espetáculos e interações na paisagem, laboratórios, pensamento e reflexão, arte nas ruas e residências artísticas".
O festival Tremor é uma coprodução da Lovers & Lollypops, Yuzin e António Pedro Lopes.
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