O vice-presidente da Câmara de Almada, José Gonçalves, disse que o anfiteatro, construído no Parque de Santo António, com capacidade para 1.500 pessoas, vem “reforçar a ideia de que a ida à Costa de Caparica seja um ato de permanência e não sazonal”.

Segundo nota da autarquia, o anfiteatro, construído em pedra, é de autoria do arquiteto Aleque Ming, da Câmara de Almada, e inspira-se nas obras greco-romanas.

“Este anfiteatro, com capacidades raras na área da Grande Lisboa, permite a realização de diferentes tipos de espetáculo, de concertos sinfónicos ao pop/rock, passando por cinema e bailado”, disse por seu lado o diretor artístico d’O Sol da Caparica, António Miguel Guimarães.

A edilidade afirma que este novo espaço permite a apresentação de todos os géneros musicais, de teatro, bailado ou cinema.

O equipamento dispõe de um palco com uma boca de cena de 18 metros e fundo de 13 metros, está equipado com rampas de acesso especial para carregamento de material e permite a descarga de equipamento diretamente dos camiões, segundo nota imprensa da edilidade almadense.

O palco, segundo o mesmo comunicado, foi reforçado com betão, o que permite “suportar o peso de várias toneladas que permitirá suspender equipamento de som e de luz”.

“O espaço foi pensado para permitir uma fluidez natural do som e todos os aspetos de segurança, escoamento de público, mas também de qualidade dos espetáculos”.

Na cerimónia de hoje, são exibidos vídeos da Monstra-Festival de Animação de Lisboa, é feita uma antecipação do projeto Jardins Sonoros, de Rui Miguel Abreu, declamação de poesia, pelo coletivo Arte 33, e uma antevisão de “Suave Ciclo”, pelo coletivo brasileiro VJ Suave.

Haverá ainda “uma pequena visita ao recinto do Festival, num momento iluminado pelos ‘light designers’ Carlos Carvalho e Leocádia Silva”, segundo o programa da autarquia.