“O festival [Sons na Areia] é uma nova aposta no âmbito da dinâmica cultural que o executivo tem vindo a desenvolver”, disse hoje à agência Lusa José Tomé, vereador da Cultura na Câmara da Lourinhã, no distrito de Lisboa.

A primeira edição do festival, que promete “uma simbiose perfeita entre música, sol e praia”, vai decorrer na praia da Areia Branca, no concelho da Lourinhã, numa tentativa de “diversificar a oferta de animação para os munícipes e visitantes” e, por outro lado, de “atrair mais públicos, de todas as idades”, explicou o vereador.

Os dois dias de festival surgem, nesta primeira edição, num modelo de dois concertos em cada noite, sempre com uma banda mais consagrada e um projeto de músicos emergentes.

No dia 3, sexta-feira, sobem ao palco os Peste & Sida, uma das referências da música rock feita em Portugal na década de 80 e que ao longo dos anos se tem aventurado por ouros géneros como o reggae e o rap.

As Anarchicks, uma banda de Lisboa, integrada apenas por vozes femininas, protagonizam o segundo concerto da noite, com Rita Sedas, Synthetique, Katari e Ana Moreira a darem corpo ao projeto que levará ao festival uma sonoridade influenciada pelo punk rock.

No sábado, o festival segue com Projeto Bug, desenvolvido desde 2009 por um grupo de amigos que prometem, segundo a organização, “um espetáculo de variedades, uma fonte de humor, um poço de alegria, um sentimento de partilha e, sobretudo, uma gargalhada de abraços”.

Manuel Fúria e os Náufragos encerram a primeira edição do festival, cujos concertos decorrerão num palco voltado para o mar, “a dois passos da praia”, num recinto aberto, composto por um relvado com capacidade para 500 espetadores.

Com entradas livres, o Sons na Areia representa “um investimento de 10 mil euros” numa iniciativa que José Tomé garantiu hoje ser “para continuar nos próximos anos”, numa parceria com a União de Freguesias da Lourinhã e Atalaia e com o apoio de três estabelecimentos locais de restauração e bebidas.