A soprano morreu de uma doença muscular degenerativa, disse Jack Mastroianni, da empresa “IMG Artists”.

Freni estreou-se profissionalmente no Teatro Municipal de Modena em março de 1955 como Micaela, em “Cármen”, de Bizet, e a sua última ópera foi o papel de Joana d´Arc em “The Maid of Orleans”, de Tchaikovsky, em abril de 2005 na Ópera Nacional de Washington.

Mirella Fregni nasceu a 27 de fevereiro de 1935 em Modena mas mudou para Freni, por considerar que era mais fácil de pronunciar. Era sobrinha da soprano Valentina Bartolomasi e partilhou a mesma ama-de-leite com aquele que viria a ser o cantor mais famoso de Modena, Luciano Pavarotti.

As mães de Mirela e Luciano trabalhava na mesma fábrica e por vezes vestiam as duas crianças com roupas idênticas, recordou a cantora em entrevistas, lembrando também que os dois viajaram juntos para Mantua para estudar com o compositor e professor Ettore Campogalliani.

Estreou-se aos 20 anos e casou de seguida com o seu professor e pianista e maestro Leone Magiera, fazendo uma pausa de três anos na carreira. Em 1961 atuou no “Royal Ópera”, de Londres, e dois anos depois no “Scala”, de Milão.

Com o maestro austríaco Herbert von Karajan deixou um legado gravado que inclui “La Boheme”, “Madame Butterfly”, “Aida” ou “Otello”.

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