Na programação de janeiro a julho de 2024, hoje anunciada, estão as estreias de “It's not over until the soprano dies”, pela Mala Voadora, a 12 de janeiro, “À procura de Chaplin”, de Rita Calçado Bastos, a 28 de janeiro, “That's all, folks!”, pela Plataforma 285, a 28 de fevereiro, “Retábulo”, de Miguel Castro Caldas, e “Os demónios não gostam de ar fresco”, de Maria Quintans, sob direção de Albano Jerónimo e Cláudia Lucas Chéu.

“Catarina Eufémia”, de Cláudia Gaiolas, produção integrada no ciclo "Anti-princesas", “Irmã Palestina”, da trilogia “1001 Noites” do Teatro O Bando, que terá a participação da Companhia Olga Roriz e da Banda Sinfónica Portuguesa, são outras estreias da temporada, a ocorrer respetivamente a 18 de abril e 30 de maio.

“Calderón”, uma tragédia em verso de Pier Paolo Pasolini, com encenação e conceção de figurinos de Fabio Condemie, e uma peça a partir do texto inédito “A velhice”, de Gonçalo M. Tavares, pela Momento – Artistas Independentes, com criação e encenação de Diogo Freitas, constam também da programação, hoje anunciada pelo diretor artístico do S. Luiz, Miguel Loureiro, acompanhado de artistas que vão estar em palco no teatro.

A peça “Ruy de Carvalho, a história devida”, em cena de 14 a 17 de março, será acompanhada da exposição “Retratos Contados” e de uma série de conversas em que o decano dos atores portugueses será homenageado.

O encenador Carlos Avilez (1935-2023), fundador do Teatro Experimental de Cascais, que morreu no passado mês de novembro, também será lembrado no S. Luiz.

A estreia da ópera “Felizmente Há Luar!”, com música e libreto de Alexandre Delgado, tem estreia marcada para 08 de maio e ficará em cartaz até dia 10.

A obra é inspirada na peça em dois atos de Luís Sttau Monteiro, publicada em 1961, que decorre durante as lutas liberais do início do século XIX. Distinguida com o Grande Prémio de Teatro da Sociedade de Escritores e Compositores Teatrais Portugueses, foi proibida pela censura da ditadura, e só chegaria aos palcos portugueses após o 25 de Abril.

As conversas têm início a 5 de janeiro com o crítico de teatro Tito Lívio, que inaugura um novo ciclo no Janelão do teatro, e incluem ainda a série “O nosso futuro ainda humano”, integrada na área de Pensamento, com Joe Paton, a 18 de janeiro, Fátima Vieira, a 8 de fevereiro, e António M. Feijó, a 7 de março, numa curadoria de Carlos Pimenta.

Na área da música estão anunciados Francisco Sassetti (26 e 27 de janeiro), Alex D'Alva Teixeira e Teatro Praga na homenagem a José Barata-Moura “Fazer uma canção” (7 a 11 de fevereiro), o espetáculo "L'USAfonia", com artistas lusófonos a interpretarem o 'songbook' afro-americano (27 de fevereiro), Nancy Vieira, que irá apresentar o seu novo álbum, "Gente" (8 de março), João Roiz Ensemble (17 e 18 de abril) e o Picadeiro Jazz (nos dias 1, de 5 a 7 e de 13 a 15 de junho).

A 6 de março, haverá “Tributo a Maria da Fé”, com António Zambujo, Duarte e Francisco Salvação Barreto, no Museu do Fado.

Ainda na área da música, terá início a iniciativa "Foco", em 20 de fevereiro, com o maestro Martim Sousa Tavares e Hugo van der Ding, que serão “Duas pessoas a dar um curso de cultura (em geral)”, a ter continuidade a 3 de março.

Na área da dança, surgem os espetáculos “Bibi Há Bibi”, de 11 a 13 janeiro, de Henrique Furtado Vieira e Aloun Marchal, “Caio Tone Reprise”, de Sílvia Real e Sérgio Pelágio, de 15 a 19 maio, mais o programa da Escola Superior de Dança, com Tânia Carvalho, de 5 a 7 de julho.

Da programação do S. Luiz consta ainda a realização do Festival Internacional de Marionetas e Formas Animadas (FIMFA), de 11 a 2 de junho.

O último espetáculo desta fase da programação do S. Luiz, fica em cena de 11 a 14 de julho, com a peça “Mulheres de Shakespeare”, de Fátima Vieira e Matilde Real, numa criação da Ensemble Sociedade de Actores.

A programação integral do S. Luiz poderá ser consultada na página do teatro na Inernet, www.teatrosluiz.pt.