“O terceiro momento do projeto Terra Incógnita, que tem vindo a propor outras formas de reinterpretar e viver o território natural de São Miguel, regressa em setembro. Ao longo de duas semanas, o evento propõe caminhadas performativas, conversas e um ciclo de encontros entre músicos noruegueses e portugueses”, avançou na terça-feira, em comunicado de imprensa, a Associação Cultural Plutão Camaleão, que organiza o evento.

Esta edição da Terra Incógnita integra trabalhos originais de Bendik Giske, Eskild Sveås Okkenhaug, Helena Guerreiro, Joana Guerra, Jonathan, Kjetil Mulelid e Ricardo Reis.

Segundo a organização, “todos os artistas estarão em residência de criação na ilha, com vista a desenvolverem uma banda sonora performativa para um trilho natural selecionado”.

As apresentações, que decorrem de 11 a 18 de setembro, “são de acesso livre”, mediante a inscrição na página de internet do evento (terraincognitapdl.com), a partir de 1 de setembro.

A Associação Cultural Plutão Camaleão sublinha que a Terra Incógnita, que tem como lema “Além da Paisagem”, quer “‘usar’ a ilha para lembrar a importância da sua preservação”.

Para além das caminhadas performativas, estão previstas, por isso, apresentações em escolas e um ciclo de conversas com os artistas convidados.

O programa integra a apresentação do primeiro episódio de “Futuro e Memória, Terra Incógnita”, série documental realizada pelo açoriano Diogo Lima.

Esta edição conta também com um momento dedicado ao público familiar e infanto-juvenil, o “Incógnita para os Mais Pequenos”, em colaboração com o Estúdio 13.

A organização prevê lançar, posteriormente, uma aplicação que vai “compilar as criações e trajetos desvendados ao longo do tempo, assim como as esculturas digitais desenvolvidas por Serafim Mendes”.

O Terra Incógnita é financiado no âmbito do Connecting Dots do Programa Cultura EEA Grants 2014-2021, gerido pela Direção-Geral das Artes na qualidade de parceiro do programa.

O projeto é organizado pela Associação Cultural Plutão Camaleão, contando com o apoio dos municípios de Ponta Delgada e Ribeira Grande, da Sociedade de Compositores e Letristas da Noruega (NOPA), dos Amigos dos Açores, do Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas e da Wayzor Rent a Car.