Os The Black Mamba estão de volta com o seu novo álbum, "Dirty Little Brother", cujo veneno garante um dos maiores efeitos secundários de sempre: o vício. Por isso, para entender melhor o surgimento desta obra prima, o sapinho sentou-se a falar com o trio português de blues, soul e funk.
Vocês são um trio português que canta maioritariamente em inglês. No entanto, contrariando as expectativas, o apoio nacional foi consensual apesar da língua em causa. Têm alguma explicação para isso? Qual a principal razão para o apoio português?
Black Mamba: Pensamos que quando as coisas são feitas com paixão e honestidade têm maior probabilidade de serem bem sucedidas , tudo o resto vem por acréscimo.
"Dirty Little Brother" é o vosso segundo disco de originais. Qual a sensação ao lançar um novo trabalho após uma estreia tão arrebatadora em Portugal e além fronteiras?
Black Mamba: Estamos orgulhosos! Esperamos, acima de tudo, chegar ainda mais longe.
O que vos levou a dividir a produção deste álbum entre Portugal e Brooklyn?
Black Mamba: Aconteceu de forma natural. Em Portugal, trabalhámos no Black SheepSstudios - onde já somos parte da mobília e temos ótimas relações. Em Brooklyn, gravámos uma canção na altura em que fizemos uma mini tour na zona este dos "States" .
"Wonder Why" é o vosso primeiro single deste novo álbum. O que vos levou à sua escolha?
Black Mamba: Sentimos que era a música com melhor perfil para o efeito.
Num trio masculino, trabalhar com uma artista feminina como a Aurea deve marcar a diferença. Como correu o vosso tempo juntos?
Black Mamba: Aconteceu tudo num ambiente muito descontraído. Felizmente trabalhamos com artistas femininas muitas vezes.
Sabemos que conheceram Aurea no Rock in Rio Brasil 2013 e que as semelhanças entre ambos foram evidentes. Contudo, de quem partiu a ideia de uma colaboração?
Black Mamba: Conhecemos a Aurea antes do RIR mas a ideia partiu de um grande amigo, o Zé Ricardo, que é programador do Palco Sunset cujo conceito consiste, precisamente, em juntar dois artistas num só concerto.
Temos conhecimento do vosso sucesso internacional, bem como nacional. Qual é para vocês a principal diferença entre o público português e os outros?
Black Mamba: As diferenças não são muitas. Existe apenas público que sabe apreciar música e sabe estar, e outro que não. E isso existe em todo o lado.
Como classificam, até agora, a reação a este novo trabalho e o que esperam para o futuro dos Black Mamba?
Black Mamba: As pessoas reconhecem uma maior maturidade nas canções e na estética utilizada. No futuro, queremos continuar a crescer e partilhar música cada vez melhor com todo o mundo.
Comentários