O termo substitui a denominação usual 'mãe solteira' para evitar associar a responsável pela criação do filho sem a presença de um parceiro ao seu estado civil.

Doaa Salah, que apresenta um programa semanal num canal privado, foi acusada de "ultraje à decência pública" e deverá pagar uma fiança de 10 mil libras egípcias para poder ser libertada à espera de um possível recurso, de acordo com fontes judiciais.

No programa transmitido em julho, Salah abordou a possibilidade de que uma mulher pudesse ser mãe solo, sugerindo que poderia "casar-se unicamente para o nascimento de seu filho para se divorciar depois".

A apresentadora pediu a opinião do público e chegou à conclusão de que a maioria "rejeitava a ideia" da gravidez fora do matrimónio. "Nem tudo o que acontece fora do país pode acontecer na nossa sociedade", apontou um dos espectadores.

O sexo antes do casamento continua a ser um tema tabu na sociedade egípcia.