Os filmes serão mostrados ao longo de 2020 em duas rubricas - "Cinemateca Digital" e "Hora Cinemateca" - que pretendem "apresentar parte do património cinematográfico português que, pelo seu formato, género e tipo, é menos divulgado e, por isso, menos conhecido publicamente", refere o Museu do Cinema em comunicado.

Esta parceria com a RTP insere-se num dos objetivos de missão da Cinemateca, de divulgar o trabalho de conservação e preservação que a Cinemateca tem desenvolvido nas últimas décadas, por conta do laboratório de restauro e dos depósitos do Arquivo Nacional da Imagem em Movimento.

Esse trabalho "tem procurado ser transversal, equilibrado e variado", na preservação de filmes de diferentes épocas, géneros e autores.

Na página oficial na internet, por exemplo, é possível já consultar mais de 800 filmes digitalizados, grande parte dos quais de não-ficção, de 1896 a 1931.

Fonte da Cinemateca explicou à agência Lusa que entre os filmes a exibir na RTP Memória estão documentários de autor, de Faria de Almeida ou de António de Macedo, a título de exemplo, filmes documentais do Estado Novo e outros sobre tradições e particularidades regionais do país.

A Cinemateca Portuguesa, fundada há 70 anos, tem como missão proteger, preservar e divulgar o património das imagens em movimento, em particular o português, embora a face mais visível seja a da programação no edifício em Lisboa.