Em comunicado, a estação pública revelou que a edição deste ano alcançou um ‘share’ (quota de mercado) global de 35,8%, idêntico a 2017, tendo sido vista por 1,5 milhões de espectadores em Portugal, o que representou um aumento de 10% face ao ano passado.
“Em média, 43,1% dos jovens na faixa etária entre os 15 e os 24 anos assistem a este grande evento musical nos 42 mercados analisados. Este valor é quatro vezes superior à média (10,6% de ‘share’) deste ‘target’ nos operadores de serviço público da Europa”, acrescentou a RTP, a partir de dados produzidos pela União Europeia de Radiodifusão (EBU, na sigla em inglês).
A maior quota de mercado voltou a ser a registada na Islândia (95,3%), apesar de aquele país não ter chegado à final, que acabou por ser conquistada por Israel.
O país vencedor teve o maior nível de audiências desde 2005, com 50,9% de quota de mercado.
Em termos absolutos, o maior número de espectadores verificou-se na Alemanha (7,7 milhões de pessoas), pelo oitavo ano consecutivo, enquanto, no Reino Unido, a BBC viu os números aumentarem 5% face a 2017 para sete milhões.
"Nesta edição registaram-se 6,6 milhões de 'live streaming' em 198 territórios nos três espetáculos do Festival Eurovisão da Canção. O canal oficial do Youtube teve um acréscimo de 10% face ao ano anterior. 2,2 milhões assistiram à Grande Final no Youtube", realçou o comunicado.
Israel venceu, pela quarta vez, o Festival Eurovisão da Canção, com o tema “Toy”, interpretado por Netta, enquanto a canção portuguesa, "O Jardim", defendida por Cláudia Pascoal e escrita por Isaura, ficou em último lugar.
No dia da final, a vencedora Netta disse que em 2019 o concurso será em Jerusalém, algo sublinhado pelo primeiro-ministro israelita, embora a organização não confirmasse.
Na terça-feira, a organização do evento publicou nas redes sociais um aviso aos fãs para que não comprassem já os voos para Israel e para que esperassem pelas atualizações oficiais sobre onde e quando se vai realizar o próximo Festival Eurovisão da Canção.
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