Maria Botelho Moniz foi a convidada da quinta edição do "The Emergente Show", talk show ao vivo em Marco de Canaveses. Durante o segmento de perguntas do público, uma seguidora da apresentadora da TVI quis saber se o mundo da televisão era mais fácil para os homens.
"Os lugares estão ocupados legitimamente por pessoas que andam aqui há muito tempo. Mas há outras situações em que teria sido mais fácil ser homem. Eu nunca ouvi ninguém a dizer a um homem que ele precisa de caber num 36. A mim nunca me disseram diretamente, mas já me fizerem sentir que a vida seria mais fácil se um 36 me servisse", frisou Maria Botelho Moniz.
"A pressão é menor sobre os homens. Noutro dia tive esta conversa com o Cláudio (…) e chegámos rapidamente à conclusão que é muito mais difícil para as mulheres porque, se nós ligamos a televisão para ver o Cláudio, é porque achamos o Cláudio engraçado. É indiferente se a camisa do Cláudio é verde ou azul. Eu ponho um vestido mais clássico e sou uma velha. Eu corto o cabelo... é porque devia ter comprido. Se eu tenho comprido... é porque está pesado e devia ser curto. Se eu decido colocar uma maquilhagem diferente, é porque estou horrível. É constante e torna-se muito pesado e sobretudo com as redes sociais e pode-se tornar difícil se não tivermos uma estrutura que nos suporte neste sentido", defendeu a apresentadora do programa "Dois às 10".
No talk show, Maria Botelho Moniz sublinhou ainda que não é a pessoa "mais confiante do mundo". "Posso não ser a pessoa mais confiante do mundo, no meu corpo, na maneira como falo, no tom de voz... mas sei que faço um bom trabalho. E, às vezes, isso parece que não é suficiente", rematou.
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