Depois das queixas do dono do Tomate, em Espinho, o proprietário do HotStop, restaurante que recebeu ajuda do programa da TVI este domingo, decidiu esclarecer alguns mal-entendidos que decorreram durante as gravações.

"Aquilo é uma novela, mas sem texto, porque estamos a fazer um programa em que somos manipulados. O chef vai à procura do mal. Ele, melhor do que ninguém, sabe onde estão os males nos restaurantes. O Ljubomir conhece os podres todos de qualquer cozinha e depois de os ver mete-nos uma ratoeira para cairmos e para nos poder chamar à atenção", explicou o proprietário do restaurante HotStop, David Coelho, ao site da Flash!.

À revista, o dono do estabelecimento em Peniche revelou também que foi convidado pela produção para participar em "Pesadelo na Cozinha", acrescentando que a versão portuguesa do programa "entrou mais no campo da crítica do que no da ajuda".  "Entraram mais pela crítica. Eu não tive o restaurante dois ou três dias fechado para as limpezas, não tinha as coisas tão organizadas, não tinha as arcas organizadas, como é normal. Estive dois dias antes do programa sem cá vir e basta isso para desorganizar uma casa", contou.

"É tudo verdade e é tudo mentira. Não me estou a defender. Sim, isto estava um pouco desarrumado, a limpeza não estava muito mal. Foi a questão de isto ter sido gravado em meados de setembro e de termos ali uma arca ou duas com umas caixas abertas, com uns panados, com um balde ou dois de caracóis congelados, que ainda podíamos servir aos clientes. O chef diz que encontrou um pedaço de plástico nos caracóis… pois não sei se foram eles que lá meteram o plástico, ou se fui eu que lá o deixei, não me lembro", contou o proprietário do restaurante à Flash!.