Apesar da imagem de entretenimento familiar que acompanha a animação, não têm havido poucas longas-metragens criadas a pensar especificamente nos adultos, de
«Fritz, o Gato» a
«A Loja dos Suicídios», que estreia esta semana. A própria Disney arriscou em 1943 com o documentário animado «Victory Through Air Power», que advogava que a força aérea era a melhor forma de vencer a guerra mundial que então se travava.

O cinema britânico insistiu nos anos 50 com a corajosa adaptação de
«O Triunfo dos Porcos», mas seria a partir dos anos 70 que se daria um pequeno «boom» neste campo, protagonizado por
Ralph Bakshi e o sucesso da sua adaptação da BD «Fritz o Gato», promovido como a primeira animação classificada com um X («para adultos»).

No cinema de animação japonês, essa fronteira sempre se esbateu, com filmes tão pesados e comoventes como «O Túmulo dos Pirilampos» a serem considerados adequados às crianças, ao contrário do que sucederia no Ocidente. O sucesso internacional de filmes como
«Akira» e
«Ghost in the Shell» permitiu investidas cada vez mais decisivas por esse campo.

Já o cinema de animação europeu de longa-metragem tem vivido um fulgor ímpressionante nos últimos 15 anos, com sucessos para adultos como
«Persépolis», «A Loja dos Suicídios» ou
«Rugas».

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