Tom Hardy já passou pela prisão («Bronson») e ringues (Warrior — Combate Entre Irmãos»). Foi um dos brutais adversários de Batman («O Cavaleiro das Trevas Renasce») e um soldado na brutal era de Estaline («Child 44»). Esteve 90 minutos ao telefone num carro («Locke») e sete meses em rodagem no deserto («Mad Max: Fury Road»).
E no novo «thriller» «The Drop», exibido por estes dias no Festival de Cinema de Toronto, o ator interpreta um volátil «barman» obrigado a participar no esquema de um mafioso que extrai lucros de todos os que trabalham em Brooklyn. O filme tem também a distinção menos agradável de ser o último do falecido James Gandolfini.
Dir-se-ia que não se colocam limites para o que o talentoso e muito honesto nas entrevistas Hardy pode fazer no grande ecrã que anda a incendiar nos últimos anos. Mas, de facto, existe algo que jura não voltar a tentar tão cedo: uma comédia romântica.
Em entrevista à publicação USA Today, explicou que gosta do desafio de «fazer coisas que não fiz antes», o que provavelmente explica a decisão de avançar para «Guerra é Guerra», uma produção de grande estúdio realizada por McG onde tinha como parceiros Chris Pine e Reese Witherspoon. O filme foi alvo de críticas demolidoras e apesar de ter sido considerado uma mancha artística e comercial no currículo de todos os envolvidos, a verdade é que ainda rendeu 150 milhões de dólares no mercado internacional.
No entanto, Hardy riscou o género da sua lista. «Não percebi como era possível fazer algo que é tão divertido e sentir-se tão mal a fazê-lo», admitiu, culpando-se por se sentir fora do seu elemento durante a rodagem ao mesmo tempo que acrescentava que «provavelmente não voltarei a fazer uma comédia romântica, percebe o que quero dizer?».
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