
Alain Delon, de 83 anos, sofreu um "acidente vascular cerebral e uma ligeira hemorragia cerebral há algumas semanas", estando atualmente a descansar numa clínica na Suíça, anunciou esta quinta-feira (8), o seu filho mais velho, Anthony Delon.
As suas funções vitais estão "perfeitas e a sua condição estabilizada, de acordo com os médicos", disse Anthony Delon, que afirma no seu comunicado que o pai esteve três semanas em tratamento intensivo em Paris.
A comunicação social francesa avança que é grande a preocupação entre os que são próximos da lenda do cinema francês, que terá estado perto de morrer e permanece hospitalizado em estado considerado preocupante pelos médicos.
O ator terá sentido uma indisposição a 14 de junho e foi internado no hospital americano em Neuilly-sur-Seine.
Segundo a revista Voici, o estado de saúde estabilizou mas na noite de 10 para 11 de julho terá estado perto da morte após sofrer um derrame cerebral. Foi transferido para o hospital Pitié-Salpetriere para ser operado e terá permanecido nos cuidados intensivos até 31 de julho.
Desde então está numa clínica suíça, com a sua família em vigília. Segundo a fonte da revista Voici, o seu estado de saúde continua preocupante, apesar dos "sinais encorajadores".
A última aparição pública de Alain Delon foi a 19 de maio, quando recebeu uma Palma de Ouro Honorária pelo conjunto da sua carreira.

O ator anunciou a reforma em 2017, após mais de 80 filmes, entre eles está "O Leopardo", de Luchino Visconti, vencedor da Palma de Ouro em 1963, que, juntamente com "Rocco e seus irmãos" e "O Samurai", marcaram gerações de cinéfilos. Foi dirigido por grandes cineastas, como Melville, Losey, ou Antonioni.
A sua popularidade sofreu uma quebra nos últimos anos, especialmente devido às suas posições a favor do partido da extrema direita francesa Frente Nacional, da pena de morte, ou sobre a homossexualidade, que considera "contra as leis naturais".
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