Amber Heard continua a fazer parte de "Aquaman and the Lost Kingdom", apesar do impacto mediático de uma notícia do 'site' JustJared na terça--feira à noite a avançar que o estúdio DC Films (que integra a Warner Bros.) tinha decidido despedi-la e escolher uma nova atriz para o papel de Mera antes da estreia nos cinemas em março de 2023.

A revista Variety confirmou posteriormente junto de uma fonte que a participação de Amber Heard não foi cortada após ter perdido o julgamento de difamação por violência doméstica contra o ex-marido Johnny Depp.

A notícia original também suscitou um comunicado forte de um porta-voz da atriz: "A onda de rumores continua como desde o primeiro dia - imprecisa, insensível e um pouco irracional".

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Mais tarde, o JustJared atualizou a notícia com uma fonte próxima da produção a dizer que "não foi completamente cortada do filme, ainda tem uma pequena participação", mas acrescenta que tem outras que mantêm que Amber Heard será substituída e atualizará se surgiram novos desenvolvimentos.

Por agora, também circulam versões sobre o tempo que a personagem Mera aparece no ecrã: de 10 a 20 ou 25 minutos.

O estúdio já está a realizar sessões de teste do filme junto dos espectadores e a teoria que circula sobre esta diferença de tempo é que estará a mostrar versões diferentes para ver quais são as reações à presença de Heard antes de tomar qualquer decisão.

Durante o julgamento, a atriz testemunhou que teve de "lutar muito" para continuar na sequela porque o estúdio não queria contar com ela e aparece numa "versão muito reduzida" do que estava planeado para Mera no argumento original, no que atribuiu a outra consequência de uma alegada "campanha de difamação" orquestrada por "sofisticada máquina de relação públicas" de Depp.

Esta versão foi completamente desmentida pelo presidente da DC Films, que num testemunho gravado apresentado em tribunal disse que as dúvidas do estúdio estavam relacionadas com a falta de química com o protagonista Jason Momoa e que o seu papel foi "sempre mais ou menos o que era desde o início" porque a sequela, "desde as fases iniciais de desenvolvimento”, nunca foi pensada para ser um filme romântico como o primeiro, mas uma “comédia de amigos” ["buddy comedy" no original] entre Aquaman e o seu meio-irmão, o anterior rei de Atlântida Orm (Patrick Wilson).