Uma entrevista de um dos presidentes executivos da Netflix está a dar que falar, a tal ponto que algumas pessoas nas redes sociais garantem que está a ser propositadamente um 'troll' por causa do que disse sobre os filmes do fenómeno cultural “Barbenheimer” e a forma como o filho viu "Lawrence da Arábia" (1962), o épico de David Lean.
Ao abordar o tema do tipo de conteúdo que não é adequado para a Netflix, Ted Sarandos disse ao jornal The New York Times: “Acho que não existe uma resposta clara porque a melhor versão de algo pode funcionar muito bem para a Netflix, mas simplesmente não funcionou até agora. Há alguns óbvios, como não divulgarmos 'Breaking News' [notícias de última hora] e esse tipo de coisas, porque acho que há muitos outros meios de comunicação para isso. As pessoas não nos procuram para isso”.
Nessa altura, o jornalista recorda a estreia nos cinemas de “Barbie” e “Oppenheimer”, que arrecadaram respetivamente 1,44 mil milhões e 951 milhões de dólares em todo o mundo (e sete Óscares), lançando o "Barbenheimer”.
Mas o CEO garante: "Esses filmes seriam ótimos para a Netflix. Sem dúvida que teriam desfrutado de uma audiência igualmente grande".
E carregou nos argumentos em defesa do seu serviço com quase 270 milhões de subscritores, ao ponto de alguns questionarem se estava mesmo a falar a sério.
"Acho que não existe qualquer razão para acreditar que certo tipos de filmes funcionam ou não [na Netflix]. Não há razão para acreditar que o filme em si é melhor em qualquer tamanho de ecrã para toda a gente. O meu filho é editor. Tem 28 anos e viu o 'Lawrence da Arábia' no seu telemóvel", disse.
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