Quando estreou a última parte de "Harry Potter e os Talismãs da Morte" em 2011 e nos anos que se seguiram, Daniel Radcliffe sempre colocou de parte categoricamente a possibilidade de voltar a ser o jovem feiticeiro.
Agora, deixou de ser tão categórico e deu um bom caso como exemplo.
"As circunstâncias teriam que ser bastante extraordinárias", reconheceu em entrevista ao Radio Times. "Mas também tenho a certeza que Harrison Ford disse isso com o Han Solo [em "Star Wars"] e vejam o que aí aconteceu" [o regresso 32 anos mais tarde, com 73 de idade, em "O Despertar da Força"].
Agora, o ator de 26 anos, que foi a personagem em oito filmes, afirma que está "a dizer 'não' por agora", mas também a "deixar espaço para voltar atrás no futuro" se aparecer um argumento para o projeto que o justificasse.
Claro que estas perguntas voltaram a ser colocadas porque Daniel Radcliffe volta a envolver-se no mundo da magia em "Mestres da Ilusão 2", uma comparação que inicialmente não lhe ocorreu quando aceitou o projeto.
"Na verdade não fiz a associação à magia até que alguém me chamou a atenção. Disseram-me 'Vais ter novamente imensas perguntas sobre magia' e eu respondi, 'Oh, bolas, suponho que sim!'".
O interesse pelo universo criado por J.K. Rowling surgiu novamente com a continuação "Harry Potter and the Cursed Child", uma peça que estreou recentemente no West End em Londres, e deve aumentar ainda mais em novembro com a chegada de "Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los", com Eddie Redmayne como protagonista, o primeiro filme de uma nova trilogia que decorre 70 anos antes dos primeiros anos de Harry Potter.
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