A sétima edição da Festa do Cinema Italiano abre com o filme
«Viva a Liberdade», de Roberto Andó, hoje à noite, no cinema São Jorge, e prossegue, em Lisboa, até ao próximo dia 18, seguindo depois para Coimbra, Porto, Funchal e Loulé, até meados de maio.
Da programação faz parte o filme mudo
«Too much Johnson», que
Orson Welles rodou em 1938, ainda antes de
«O Mundo a seus Pés», e que tinha sido dado como perdido até à sua descoberta em Pordenone, Itália.
A Festa do Cinema Italiano exibe uma versão restaurada deste filme, em parceria com o Pardone Silent Film Festival, que mostrou a obra inacabada de Welles em outubro passado. A sessão realiza-se a 17 de abril, quinta-feira, às 19h00, no cinema São Jorge.
A direção da Festa do Cinema Italiano abrirá portas pela primeira vez ao cinema juvenil, em colaboração com o Giffoni Film Festival, e celebrará, com uma retrospetiva na Cinemateca, o centenário do nascimento de
Mario Bava, «um dos autores mais curiosos e brilhantes da história do cinema italiano».
Destaque ainda para a exibição de
«Salvo», de Fabio Grassadonia e Antonio Piazza, premiado em 2013, na Semana da Crítica do festival de Cannes, que está em competição na Festa do Cinema Italiano, e para a recordação de
«O Último Tango em Paris», de
Bernardo Bertolucci, num cine-jantar no antigo Mercado de Santa Clara, na sexta-feira, dia 11, e no domingo, 13 de abril.
O músico Vinicio Capossela é um dos convidados deste ano da Festa, apresentando o documentário
«Indebito», de Andrea Segre, no qual coassina o argumento, sobre a música típica da Grécia.
A mostra italiana irá ainda recordar o escritor italiano Antonio Tabucchi, falecido em 2012, em Lisboa, com a exibição do documentário
«Tristana e Tabucchi», de Veronica Noseda e Marcello Togni, e a apresentação de
«Para Isabel», o romance inédito do autor agora editado, no dia 16, no São Jorge.
A Festa em Lisboa encerra na sexta-feira 18 de abril, também no cinema São Jorge, com
«Il Capitale Umano», o mais recente filme de Paolo Virzì, horas depois do visionamento da versão em 3D do filme
«O Último Imperador», de
Bernardo Bertolucci, que inaugura este sistema, naquela sala lisboeta.
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