Até ao dia 17, o Monstra ocupará o cinema São Jorge, com alguma da mais recente produção de cinema de animação, e terá um olhar retrospetivo sobre o que se faz em Espanha e no Brasil, países culturalmente próximos de Portugal, mas cuja obra cinematográfica em animação é quase inédita entre o público português, de acordo com o diretor, Fernando Galrito.
Do Brasil será exibida cerca de uma centena de filmes e será prestada homenagem ao realizador
Chico Liberato, 72 anos, pioneiro no cinema de animação brasileiro, e que estará em Lisboa.
A partir do dia 11, o cinema do Brasil dará lugar ao de Espanha, com a exibição de filmes de animação em núcleos específicos para as diferentes regiões, da Galiza ao País Basco, e com uma homenagem a
Segundo de Chomón, realizador contemporâneo de Georgés Mèlies, nos primórdios do cinema.
A Monstra volta a focar-se no Japão, convidando a estar em Lisboa o jovem realizador
Mirai Misué, e apresentando o mais recente filme de Goro Miyazaki, filho do célebre cineasta Hayao Miyazaki,
«From up on Poppy Hill» (na imagem), em estreia em Portugal.
Este ano a competição internacional é dedicada apenas a longas-metragens e, da seleção de 11 filmes, fazem ainda parte, por exemplo,
«Le Tableau», de Jean-François Laguionie,
«Une Vie de Chat», produção francesa de Jean Loup Felicioli e Alain Gagnol nomeada ao Óscar de Melhor Longa-Metragem em 2012, e
«O Apóstolo», do espanhol Fernando Cortizo, a primeira estreia ibérica financiada em «crowd-funding».
Ao prémio SPA/Vasco Granja concorrem, entre outros, os filmes
«Do Céu e da Terra», de Isabel Aboim Inglez,
«Kali, o Pequeno Vampiro», de Regina Pessoa,
«O Cágado», de Luís de Matta Almeida e Pedro Lino,
«O Refugiado», de Rui Cardoso, e
«Sanguetinta», de Filipe Abranches.
Há ainda várias efemérides às quais o Monstra se vai associar, como os 25 anos dos filmes
«Quem Tramou Roger Rabbit», de
Robert Zemeckis, e
«Akira», de
Katsuhiro Otomo.
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