João Paulo Macedo adiantou à Agência Lusa que, além dos filmes em competição, vão ser apresentadas outras 70 curtas-metragens em mostras paralelas, quase todas em «estreia absoluta», totalizando 125 filmes ao longo do
Festival Internacional de Curtas-Metragens de Évora (FIKE).

Em competição, indicou o diretor do FIKE, estarão diversos géneros cinematográficos, com destaque para os filmes de animação, ficção e documentário, oriundos de países como Portugal, Espanha, Brasil, Itália, Irão, Suécia, Holanda e Alemanha, entre outros.

Organizada pela Sociedade Joaquim António Aguiar e pelo cineclube da Universidade de Évora, em parceria com a associação Estação Imagem, o FIKE, que comemora este ano o 10º aniversário, prolonga-se até dia 30 deste mês.

Os primeiros dias do festival vão decorrer no Fórum Cultural Transfronteiriço de Alandroal, estando previstas sessões de cinema para crianças e jovens, uma mostra que inclui o documentário
«Culturas de Resistência», da realizadora brasileira
Iara Lee, e duas mostras de curtas-metragens de Portugal e do Brasil.

Já em Évora, o certame vai dividir-se pelos auditórios da Universidade de Évora e Soror Mariana, sendo um dos principais destaques a participação do músico Paulo Furtado, o
The Legendary Tigerman, que vai apresentar o conjunto de curtas-metragens que realizou para o projeto «Femina».b

Outro dos destaque, «pela sua atualidade e pelo seu caráter humanista», é o projeto
«Tu e eu, filmes sobre a identidade», da diretora do Festival de Cinema de Jerusalém, Gilli Mendel, que envolve jovens israelitas e palestinianos.

No último dia do certame, dia 30, será homenageado o cineasta luso-brasileiro
Silvino Santos, considerado «o pai do cinema documental na Amazónia», com a exibição do filme mudo «No País das Amazonas», de 1923.

O FIKE conta com o apoio das câmaras municipais de Évora e Alandroal, da Universidade de Évora e do Instituto do Cinema e Audiovisual, além de patrocínios de empresas locais.

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