A melhor curta-metragem na competição nacional foi para “Um Caroço de Abacate”, de Ary Zara, e na competição local a vencedora foi “Memórias de Pau Preto e Marfim”, de Inês Costa, anunciou o Cine Clube de Viseu.
Os realizadores de cada uma destas competições ganham um prémio de 1.500 euros, cada um, num total de 3.000 euros em prémio nas duas categorias para melhores curtas-metragens.
Este foi o ano em que o Cine Clube de Viseu recebeu mais candidaturas para a competição nacional, com cerca de 340 filmes, dos quais foram escolhidos 11 pelo júri, que deu a vitória a Ary Zara.
A competição local recebeu, este ano, 20 ‘curtas’, das quais foram escolhidas quatro, três delas de animação, saindo vencedora a de Inês Costa entre os realizadores Pedro Araújo, Afonso Rapazote e Bernardo Rapazote, Miguel Lima e Dimitri Mihajlovic.
O júri era composto por Acácio de Almeida, o realizador Mário Gajo e a investigadora da Universidade do Porto e sócia do Cine Clube de Viseu Helena Barbosa.
No encerramento do Festival Vista Curta, que começou na terça-feira, foi ainda anunciado o prémio “Primeira Vista”, dirigido a Mariana Bártolo e Guillermo Lopez, com a curta-metragem “As gaivotas cortam o céu”.
Este prémio “Primeira Vista”, instituído desde 2021, não é monetário. O júri é composto por cinco estudantes de escolas de Viseu, com menos de 17 anos, e o prémio consiste numa escultura de Liliana Velho.
Ao longo de cinco dias, o Festival Vista Curta, organizado pelo Cine Clube de Viseu, além das competições das curtas-metragens apresentou longas-metragens, cine concertos, um programa para escolas e conversas com a presença de realizadores.
Em destaque nesta edição esteve Acácio de Almeida, que nasceu há 85 anos em Souto, no concelho de Penedono, distrito de Viseu, cidade onde fez parte dos seus estudos e depois foi estudar Cinema para Lisboa, onde se radicou.
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