Atriz de teatro, cinema e televisão nascida em 1945, Célia de Sousa entrou com 19 anos para o Conservatório Nacional, e em 1964 foi convidada a participar na peça “A Traição Inverosímil”, no Teatro da Trindade.

Fez teatro radiofónico na Emissora Nacional e folhetins no Rádio Clube Português, e trabalhou também na televisão em filmes como "No Limiar da Descoberta" (1965), dirigido por Pedro Martins, ou "Trilogia das Barcas" (1969), de Artur Ramos.

Em 1968 estreou-se no cinema, ao participar no filme “Estrada da Vida”, de Henrique Campos, e mais tarde fez pequenos papéis nas séries "Diário de Maria" (1999) e "Velhos Amigos" (2011).

No teatro fez peças como "Traição Inverosímil" (1964) no Teatro da Trindade, "O Impostor Geral (1965) no Teatro Villaret, "Lisboa é Sempre Mulher" (1968) no Teatro Monumental, ou "O Jovem Mentiroso" (1968) no Teatro Laura Alves.

Trabalhou com Raul Solnado, Florbela Queiroz, Ruy de Carvalho, Nicolau Breyner, Manuela Maria, entre outros atores.

Afastou-se da vida artística e viveu os últimos anos na Casa do Artista, foi casada com Carlos Miguel, de quem teve uma filha.

Faleceu no Hospital onde estava há algum tempo, e doou o seu corpo á ciência.