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"O Último Banho" eleito o melhor filme português de 2021 nos Prémios Sophia

L.S.

19 jun 2022 00:19

Atualidade

Este artigo tem mais de um ano

Prémios promovidos pela Academia Portuguesa do Cinema foram entregues no sábado à noite.

"O Último Banho" foi anunciado como o Melhor Filme de 2021 no final da cerimónia dos prémios Sophia da Academia Portuguesa do Cinema no sábado à noite no Casino Estoril, vencendo "Bem Bom", "Sombra" e "Terra Nova".

História do reencontro de uma mulher, prestes a cumprir os votos para a vida religiosa, com o sobrinho adolescente, que tinha sido abandonado pela mãe, a primeira longa-metragem de David Bonneville era candidato a 13 prémios na 11.ª edição dos prémios Sophia e venceu ainda nas categorias de Argumento Original (para Bonneville e Diego Rocha) e Direção Artística.

Com 12 nomeações apresentava-se "Bem Bom", a ficção a partir da história da formação do grupo pop feminino Doce e o filme português mais visto em sala em 2021, que ficou por dois prémios em categorias técnicas: Guarda Roupa e Maquilhagem e Cabelos.

O Sophia de Melhor Realização foi para Catarina Vasconcelos por "A Metamorfose dos Pássaros", o filme que acumulou mais prémios na noite, vencendo ainda nas categoria de Documentário em Longa-Metragem, Montagem e Som.

Na representação, "Sombra" valeu os prémios de Atriz Principal a Ana Moreira e Atriz Secundária a Ana Cristina Oliveira, com Miguel Borges distinguido como Melhor Ator por "Terra Nova", e João Nunes Monteiro a ser o Melhor Ator Secundário por "Diários de Otsoga", um ano depois de ter ganho Melhor Ator por "Mosquito".

A Academia Portuguesa de Cinema atribui ainda um prémio para a melhor série de televisão ou telefilme: "Glória", de Tiago Guedes, ficou à frente de "Até que a vida nos separe" e "Pôr do Sol", ambas realizadas por Manuel Pureza, e a segunda temporada de "Auga Seca", de Toño Lopez e Sérgio Graciano.

Foram ainda entregues os prémios Sophia Estudante a Gonçalo Ferreira, com a curta-metragem "Punkada", e o Sophia de Carreira ao produtor, realizador, programador e divulgador Abi Feijó, um dos nomes de referência do cinema de animação feito em Portugal, género a que foi dedicada a cerimónia.

O prémio de melhor direção de fotografia foi para Luís Branquinho ("Terra Nova"), melhor banda sonora original para Hugo Leitão ("Serpentário") e melhor caracterização/efeitos especiais para Miguel Teixeira e Markus Frank ("Terra Nova").

"O lobo solitário" de Filipe Melo venceu na categoria de melhor curta-metragem de ficção, enquanto "Eunice, ou a carta a uma jovem atriz" de Tiago Durão conquistou o de melhor curta-metragem de documentário. A melhor curta-metragem de animação foi "A mulher do médico" de Bruno Simões.

Na sessão de anúncio dos nomeados, em maio, o presidente da Academia Portuguesa de Cinema, Paulo Trancoso, entregou ainda o prémio Arte & Técnica ao realizador Manuel Matos Barbosa e ainda a Vanessa Alvarez, pelo projeto Cine-Caravana, dedicado à exibição gratuita de cinema português ao ar livre.

A Academia Portuguesa de Cinema atribuiu ainda pela segunda vez um prémio Sophia de Melhor Filme Europeu: "Mais Uma Rodada", de Thomas Vinterberg (Dinamarca), foi o eleito por um colégio de críticos e jornalistas de cinema.