A polémica em redor de "Mulher-Maravilha" voltou a aquece e agora graças à intervenção direta da primeira Diana Prince, a atriz Lynda Carter.
Em agosto, o realizador James Cameron disse que o filme era "um passo atrás" e não é um progresso na forma como são retratadas as personagens femininas nos filmes de Hollywood, antes pelo contrário.
Na altura, a realizadora Patty Jenkins reagiu, dizendo que "a incapacidade de James Cameron de perceber o que é 'Mulher-Maravilha', ou o que representa para as mulheres de todo o mundo, não é surpreendente porque, embora ele seja um grande cineasta, não é uma mulher" e que acreditava que "as mulheres podem e devem ser TUDO, tal como os personagens masculinos devem ser".
Esta quarta-feira, o homem por detrás da saga "Exterminador Implacável" e ainda "Aliens", "Titanic" e "Avatar" insistiu, garantindo que mantinha tudo o que disse apesar da controvérsia, insistindo que a versão de Gal Gadot não tinha nada de revolucionário.
Há poucas horas chegou a resposta e e logo da primeira Mulher-Maravilha, Lynda Carter, que aconselhou a "a pobre alma" simplesmente a parar de falar.
Nas redes sociais, a estrela da série televisiva exibida entre 1975 e 1979 disse a Cameron sem rodeios que "não percebe a personagem".
"Para James Cameron. PARE de criticar 'Mulher-Maravilha': sua pobre alma. Talvez não perceba a personagens. Eu certamente que percebo. Como todas as mulheres - somos mais do que a soma das nossas partes. Os seus ataques brutais a uma realizadora brilhante, Patty Jenkins, são ignorantes. Este filme acertou em cheio. Gal Gadot foi excelente. Eu sei, senhor Cameron - porque tenho representado esta personagem há mais de 40 anos. Portanto - PARE COM ISSO".
Desta vez, Patty Jenkins não respondeu a James Cameron: ela assinou um contrato revolucionário que a tornará a realizadora mais bem paga de Hollywood para escrever, produzir e dirigir a sequela, que chegará aos cinemas a 13 de dezembro de 2019.
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