O produtor português Luís Urbano venceu na quinta-feira (10) o prémio de coprodução Eurimages, atribuído por este fundo europeu e pela Academia Europeia de Cinema, no âmbito dos Prémios Europeus de Cinema.
Este prémio reconhece o trabalho de um produtor que "em cada ano demonstrou um grande compromisso em acolher e cooperar com produtores e talentos de todo o mundo".
Luís Urbano "produziu alguns dos mais memoráveis e originais filmes da última década", afirmou Catherine Trautmann, num anúncio feito apenas na internet.
Convidado este ano a integrar a Academia de Cinema dos Estados Unidos, que atribui os Óscares, Luís Urbano foi um dos fundadores do festival Curtas de Vila do Conde e da produtora O Som e a Fúria.
Miguel Gomes, Sandro Aguilar, Ivo M. Ferreira e Ira Sachs são alguns dos realizadores com quem Luís Urbano já trabalhou.
Num ano atípico por causa da pandemia da COVID-19, a Academia Europeia de Cinema decidiu repartir a 33.ª edição dos Prémios Europeus de Cinema ao longo desta semana, com anúncios diários dos vencedores em sessões apenas de transmissão online.
Os filmes "Tio Tomás, a contabilidade dos dias", de Regina Pessoa, e "Past Perfect", de Jorge Jácome, estavam nomeados para melhor curta-metragem europeia, mas o prémio foi atribuído a Lasse Linder, por "All cats are grey in the dark".
Na sexta-feira serão revelados os vencedores nas categorias de melhor comédia e melhor longa-metragem de animação, na qual está indicado o filme "Klaus", do realizador espanhol Sérgio Pablos e cuja equipa técnica contou com a participação dos portugueses Sérgio Martins, na direção de animação, e Edgar Martins, no departamento de argumento.
Para sábado estão reservadas algumas das categorias mais relevantes, nomeadamente os prémios de melhor filme europeu e melhor realização. Na categoria de melhor filme, estão nomeados “Another Round”, de Thomas Vinterberg, “Corpus Christi”, de Jan Komasa, “Martin Eden”, de Pietro Marcello, “The Painted Bird”, de Václav Marhoul, “Undine”, de Christian Petzold, e “Berlin Alexanderplatz”, de Burhan Qurbani, e protagonizado pelo luso-guineense Welket Bungué.
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